Parque fecha montanha-russa mais rápida após pessoas se fraturarem; ASSISTA
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Ao menos seis pessoas se feriram enquanto estavam na montanha-russa. FOTO: REPRODUÇÃO/FUJI-Q |
Uma montanha-russa que se orgulha da aceleração insana e da velocidade descrita como "mortal" foi fechada temporariamente por causar franturas nas costas e pescoço dos que experimentaram ela.
A Do-Dodonpa, inaugurada em 2001 no Parque Temático Fuji-Q, acelera de 0 a 180 km/h em 1,56 segundo, um recorde entre montanhas-russas. A aceleração é similar à esperada do novo Tesla Roadster, que segundo Elon Musk irá de 0 a 100 km/h em 1,1 segundo.
A suspensão ocorreu no início de agosto, após uma investigação de diversos acidentes nos últimos mees.
Entre dezembro de 2020 e agosto, ao menos seis pessoas que tiveram fraturas após experimentarem as velocidades insanas da atração. Quatro delas quebraram ossos das costas ou pescoço, em um flagrante perigo do brinquedo.
A Do-Dodonpa foi fechada no dia 12, para inspeção da propria direção do parque. Cinco dias depois, o parque avisou as autoridades sobre os acidentes, e receberam uma ordem de suspenção oficial.
Ainda não se sabe exatamente o que aconteceu, já que essas são os primeiros acidentes do brinquedo, em duas décadas de operação.
A suspeita principal até o momento é que o acidentes tenham alguma relação com uma reforma feita em 2017, quando alterações estruturais permitiram um aumento de aceleração de 10% da montanha-russa.
Alem da velocidade insana, a montanha-russa possui um dos maiores loops do mundo, com 40 m de altura.
Apesar da suspenção, as autoridades disseram que "a relação causal entre ferimentos e máquinas de diversão ainda não foi confirmada", em declaração ao jornal japonês Mainichi Shimbun.
Além disso, ressaltaram que existem placas sobre sentar na posição adequada no brinquedo, uma vez que ele oferece riscos de lesões corporais.
Todas as inspeções revelaram que o brinquedo está funcionando normalmente e os ferimentos ainda são tratados como "anomalias isoladas".
Um relatório de 2019 da IAAPA (Associação Internacional de Parques de Diversões e Atrações, em português) afirmou que as chances são de 1 em 15,5 milhões em se ferir em atrações de parque sem má conduta.
O caso permanece sob investigação.
*R7
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