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Cheia 2022: Amazonas já tem 26 municípios em situação de emergência

Cheia de 2022 em Eirunepé, interior do Am. O município está em situação de emergência. Foto: Secom

O Amazonas tem 26 municípios em situação de emergência por conta da cheia dos rios, de acordo com relatório mais recente da Defesa Civil, divulgado na segunda-feira (16). Situação de emergência é a classificação considerada de maior risco para a população, segundo a Defesa Civil do Estado.

De maneira geral, o acompanhamento, que é feito diariamente, tem três classificações: a de atenção, alerta e emergência.

Além dos 26 municípios em situação de emergência, o Amazonas também que tem dois municípios em situação de atenção e 31 em situação de alerta.

De acordo com a Defesa Civil, os 26 municípios em situação de emergência recebem o reconhecimento legal de que estão passando por uma situação anormal provocada por desastres, no caso do Amazonas, a cheia, causando danos à comunidade. Atualmente, os municípios incluídos nessa classificação são:

  • Calha do Juruá: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Juruá, Carauari.
  • Calha do Purus: Boca do Acre, Lábrea, Canutama.
  • Calha do Madeira: Borba, Nova Olinda do Norte.
  • Calha do Alto Solimões: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, Santo Antônio do Içá.
  • Calha do Médio Solimões: Japurá, Tefé.
  • Calha do Baixo Solimões: Manacapuru, Careiro da Várzea, Caapiranga, Manaquiri, Anamã.
  • Calha do Médio Amazonas: Itacoatiara, Rio Preto da Eva, Boa Vista do Ramos.

No Estado, há dois os municípios em situação de atenção. A classificação é utilizada quando há risco de um evento meteorológico ou hidrológico significativo e que seja imprevisível, como a cheia. Para essas regiões, a Defesa Civil formula um plano de ação para a ameaça. No momento, os municípios em situação de atenção no Amazonas são:

  • Santa Isabel do Rio Negro.
  • São Gabriel da Cachoeira.

Já em situação de alerta são 31 municípios. Para a Defesa Civil, essa classificação tem como finalidade alertar sobre um perigo ou risco a curto prazo. Nesses lugares, o órgão faz o monitoramento em tempo real, por meio das estações que medem quantidade de chuva ou nível de um córrego ou rio.

  • Calha do Purus : Tapauá, Beruri, Pauini.
  • Calha do Alto Solimões: São Paulo de Olivença, Amaturá, Tonantins.
  • Calha do Médio Solimões: Jutaí, Fonte Boa, Maraã, Uarini, Alvarães, Coari.
  • Calha do Baixo Solimões: Codajás, Anori, Iranduba, Careiro Castanho.
  • Calha do Médio Amazonas: Presidente Figueiredo, Silves, Autazes,
  • Urucurituba, Itapiranga.
  • Calha do Baixo Amazonas: Barreirinha, Nhamundá, Urucará, S. Sebastião do
  • Uatumã, Parintins, Maués.
  • Calha do Rio Negro: Manaus, Novo Airão, Barcelos.


Nível dos rios Negro e Solimões

Até essa segunda-feira (16), o Rio Negro media 29,24 metros , dentro da cota de inundação severa estabelecida pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A cota prevista pelo órgão para este ano foi de 29,40 metros. Veja as estatísticas esperadas para este ano:

  • Cota atual: 29,10 m.
  • Cota de inundação: 27,5 m.
  • Cota de inundação severa: 29 m.
  • Cota prevista para 2022: 29,40 m.

Já o Rio Solimões, na segunda-feira (16), ainda seguia na cota de inundação severa de 19 ,74 metros.

  • Cota atual: 19,65 m.
  • Cota de inundação: 18,20 m.
  • Cota de inundação severa: 19,60 m.

Cheia em Anamã. — Foto: Divulgação/Secom

Miniatura da versão das 01h03min de 24 de abril de 2015

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