Mulher saudável sofre aos 37 anos de demência após infestação de mofo em casa
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MONTAGEM R7/REPRODUÇÃO INSTAGRAM @THATNATUROPATH |
Tudo isso porque Amie faz parte de um pequeno grupo de pessoas que é vulnerável geneticamente às toxinas liberadas pelo mofo. Essa característica pode desencadear uma grande resposta inflamatória no organismo e provocar danos nos órgãos
O mofo, também chamado de bolor, é o fungo que se forma em lugares bem úmidos, escuros e sem circulação de ar. A maioria das pessoas só associa o bolor a problemas respiratórios, como alergias e asma, mas os efeitos dele podem bem mais graves.
No caso de Amie, tudo começou em 2017, quando, aos 37 anos, ela havia acabado de participar de uma corrida de 9 km nos Estados Unidos e se sentia “perfeitamente saudável”. Em entrevista ao portal australiano de notícias News, Amie afirmou: “Meu cérebro e meu corpo estavam bem".
Até que ela começou a se sentir mal, com muito cansaço, e a ganhar peso. "O primeiro sintoma que percebi foram alergias, alergias crônicas, e ganhei uns 10 kg do nada. Eu sou nutricionista e tive o mesmo peso a vida toda. Engordei 10 kg em questão de meses e tive uma fadiga muito ruim”, explicou Amie ao site australiano.
Após alguns meses, ela percebeu que suas funções cerebrais também começaram a declinar. Amie tinha dificuldade para se concentrar e trabalhar. Em determinando momento, ela esqueceu o próprio nome.
“Não conseguia decidir o que vestir. Olhava para as roupas e ficava muito confusa. Até que um dia fui preencher um formulário, estava vendo o espaço para o meu nome e fiquei pensando: 'Qual é mesmo?'. Eu fiquei olhando o espaço em branco e tentando lembrar [o nome]", contou ela.
Depois disso tudo, Amie consultou uma neurologista e descobriu que estava com Alzheimer inalatório. Mas o diagnóstico não foi rápido, uma vez que ela não sabia que a impermeabilização do seu banheiro não estava funcionando e a água do banho dela e do marido vazava para debaixo do tapete e para todo o seu apartamento, em Sydney, uma das principais cidades da Austrália.
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REPRODUÇÃO NEWS.COM.AU |
A descoberta se deu após uma amiga comentar o problema que o marido dela sofria por causa do mofo, resultado da umidade extrema de sua casa.
Com esse alerta, Amie chamou um encanador – que não descobriu nada – e um biólogo de construção para que fizessem uma avaliação da umidade e descobriu que a água tinha ido para debaixo do tapete e se espalhado por todo o caminho para o quarto e o escritório.
“O tapete parecia totalmente bom em cima, mas, quando foi levantado, havia todo esse mofo preto. Quando finalmente tiramos a capa do colchão, o colchão estava verde”, disse a nutricionista ao portal de notícias.
Ela descobriu a doença, passou por tratamento e mudou de casa. Atualmente, aos 42 anos, está saudável e ajuda outras pessoas a descobrir possíveis problemas de saúde relacionados aos fungos que se formam em lugares com alta umidade.
Fonte: R7
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