Adolescente investigado por terrorismo usava o nome 'Adolf Hitler' na escola e ameaçava fazer ataque em Manaus
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Foto: Divulgação |
A delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), afirmou que as investigações começaram no início deste mês após os professores e estudantes de uma escola da rede estadual, na zona norte da cidade, informarem que receberam ameaças do menor.
“Iniciamos as investigações que por sua vez apontou para esse adolescente. Entendemos pela representação da apreensão e busca domiciliar. Quando no cumprimento identificamos não só material de mídia como material impresso confirmando essa autoria. Inclusive, dezenas de chips, de objetos, anotações e data de um possível massacre com símbolos da suástica”, detalhou a autoridade policial.
Conforme as investigações, o adolescente possuía números de professores e alunos, e chegou a levar um 'soco inglês' para a escola, objeto usado por criminosos para causar graves ferimentos.
Há relatos de que o jovem apresentava um interesse exagerado por assuntos como holacausto, nazismo, preceitos da raça ariana, e que o suspeito chegou a assinar 'Adolf Hitler' na frequência da escola, fazendo referência ao líder nazista que ordenou a morte de milhões de judeus além de negros, ciganos, homossexuais e pessoas com deficiências.
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Foto: Divulgação |
A Polícia obteve informações de que os pais do adolescente não sabiam da imersão do filho os assuntos de cunho nazista, e que já chegaram a queimar uma bandeira do nazismo que estava em posse do menor.
O jovem foi conduzido à Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais, e durante seu depoimento, assumiu a autoria dos crimes e afirmou que há outros envolvidos, que seguem os mesmos princípios que ele acredita, e que esses outros indivíduos se comunicavam por meio de grupos de mensagens no Amazonas e até mesmo de fora do Brasil.
O que diz a lei?
Conforme a Lei 7.716/1989, crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, podem ser punidos com reclusão de um a três anos e multa.
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