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Bife de ouro a R$ 9 mil? Doha tem restaurantes de segundo melhor chef do mundo, com prato a R$ 980

Carne de camelo servida com com foie gras de pato, trufra negra e suflê de batata é destaque de restaurante em Doha, comandado por Alain Ducasse Foto: Divulgação/IDAM

Nem só de cortes folheados a ouro vive a cozinha de luxo de Doha. A capital do país anfitrião da Copa do Mundo tem variadas opções de alta gastronomia para quem quiser experimentar diferentes sabores (e puder pagar), mas um dos restaurantes se destaca: o IDAM, comandado pelo premiadíssimo chef francês Alain Ducasse.

Aos 66 anos, o chef é o segundo do mundo no cobiçado Guia Michelin, que avalia e pontua a experiência nos melhores restaurantes do planeta. Ao todo, são 21 estrelas acumulada em 50 anos de carreira. Dos seus 34 empreendimentos, espalhados por sete países, dois têm três estrelas, classificação mais alta do guia: o Le Louis XV, em Môncaco e o Alain Ducasse at The Dorchester, em Londres.

Um terceiro restaurante, o Adour, em Nova York, também foi premiado com a pontuação máxima, mas saiu do guia quando fechou, em 2012.

O IDAM foi o primeiro restaurante do chef inaugurado num país árabe. A casa, aberta em 2013, fica no último andar do Museu de Arte Islâmica do Catar, um dos maiores e mais icônicos do país. Com vista para o Golfo Pérsico, o local oferece "culinária mediterrânea contemporânea com um toque de sabores árabes ecléticos", como descreve o local.

O Museu de Arte Islâmica, em Doha, onde fica o IDAM
O Museu de Arte Islâmica, em Doha, onde fica o IDAM Foto: Miguel Medina/AFP
O Museu de Arte Islâmica, em Doha, onde fica o IDAM Foto: Miguel Medina/AFP

O cardápio é sazonal, mas tem como destaque um prato de carne de camelo, com foie gras de pato, trufra negra e suflê de batata, que leva seis dias para ser preparado. A iguaria custa 370 rials, ou R$ 535. Já o menu degustação com oito pratos, incluindo opções de aperitivo, entrada e sobremesa, sai por 690 rials, ou cerca de R$ 980.

Em entrevista ao site "Time Out Doha", na época da abertura do IDAM, Ducaisse explicou o carro-chefe da casa, e o que ele tem de especial.

– Queria prestar uma homenagem à cultura culinária local. Camelo parecia ser o produto mais icônico. E, do ponto de vista técnico, foi um desafio empolgante. O seu sabor oscila entre a carne de vaca e a carne de veado e refogá-la lentamente torna-a extremamente tenra e saborosa – afirmou.

A restaurante não é a única aposta do chef no Catar. Doha conta ainda com um segundo restaurante assinado por Ducaisse: o Jiwain, também localizado dentro de um museu, o Museu Nacional do Catar. A construção imponente, inspirada na rosa do deserto, abriga o restaurante no quinto andar.

O Museu Nacional do Catar, onde fica o Jiwan
O Museu Nacional do Catar, onde fica o Jiwan Foto: Miguel Medina/AFP
O Museu Nacional do Catar, onde fica o Jiwan Foto: Miguel Medina/AFP

Segundo Ducaisse, a proposta do local é reinterpretar a culinária catári, adaptando pratos tradicionais do país em novas versões com técnicas francesas. O cardápio desenvolvido exclusivamente para o período da Copa do Mundo – incluindo entrada, prato principal e sobremesa, além de drink, água e café – sai por 200 rials, pouco mais de R$ 280.

Já no menu tradicional, os pratos principais variam de 80 rials, ou R$ 110 – no caso do peixe servido com couve e coco – a 220 rials, R$ 310 – para o pernil de cordeiro com aletria.


Fonte: Extra

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