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Roteirista amazonense é escolhido para desenvolver obra inacabada de Stan Lee

Foto: Reprodução/Redes Sociais.
O jornalista, roteirista e quadrinista Ademar Vieira foi escolhido para desenvolver a HQ "Death Hunt”, uma obra inacabada de Stan Lee, criador quadrinhos de super-heróis norte-americano Stan Lee famosos como Homem Aranha. A HQ acaba de ser lançada por meio da parceria da produtora americana POW! Entertainment e a brasileira Eleven Dragons. O desenvolvimento da HQ também conta com outros artistas nortistas e indígenas em seu desenvolvimento.

O anúncio do lançamento foi feito durante a Comic Con Experience, CCXP22, em São Paulo, no último domingo. A história de "Death Hunt" se passa na Amazônia atual, nesse sentido, John Cord é um policial de Nova Iorquino, e tem seu irmão Brent, um ambientalista, que desapareceu na floresta em circunstâncias misteriosas, enquanto investigava o garimpo ilegal na região. 

Segundo Ademar Vieira, o convite para roteirizar Death Hunt surgiu após a produtora Pow! Entertainment, empresa do Stan Lee, que detém os direitos autorais de diversas obras do artista, ter tido a ideia de buscar uma parceria no Brasil para que os próprios artistas brasileiros pudessem falar com propriedade sobre o tema Amazônia, cenário da história. A produtora de quadrinhos Eleven Dragons de São Paulo, foi a escolhida, mas o CEO da empresa JP Sette, ainda achava que eles não tinham a propriedade adequada para falar sobre a Amazônia, então, decidiram chamar artistas do Norte para o projeto. "Eu, por ser roteirista, acabei sendo escolhido para fazer o roteiro, sob a supervisão do JP”, disse Ademar.

A HQcontará com seis volumes, sendo o primeiro lançado na CCXP 2022, será publicada inicialmente em formato digital. A equipe de produção é diversa e conta com grandes nomes como o capista Greg Tochinni, de "Thor Sons of Asgard" da Marvel, capista; os desenhos ficam por conta de Rick Troula, artista da casa Eleven Dragons e autor das HQs "Displaced" e "Sword". A artista visual indígena paraense Tai Silva é a colorista; e a leitura sensível ficou por conta da ativista e pesquisadora de relações étnico-raciais, a amazonense, Jamille Anahata. O ilustrador paraense Keoma Calandrini é um artista convidado que também participará da obra.

Com informações do jornal Acrítica*

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