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Adolescente precisa de um litro de laxante para tirar bola presa no ânus

 

Reprodução: Case Reports in Surgery

Um adolescente australiano de 14 anos precisou ser hospitalizado ao ficar com uma bola de golfe presa no intestino depois que ele a colocou no ânus. O caso foi relatado na revista Case Reports in Surgery no dia 6 de janeiro, que destacou o desespero do garoto e a luta dos médicos para retirar o item.

Ao perceber que não seria capaz de expelir a bola sozinho, o menino contou para a mãe, que o levou para o pronto-socorro mais próximo.

Os exames de raio-X mostraram que o objeto havia chegado ao cólon sigmóide, a última parte do intestino grosso, que se conecta ao reto. Os médicos tentaram removê-la com o uso de seis dispositivos diferentes, como uma ventosa, rede médica, pinça e um cateter de balão.

Sem sucesso depois de duas horas, os médicos desistiram das intervenções mais brutas e esperaram que a bola saísse sozinha. Porém, 24 horas depois, outro exame foi feito e mostrou que o item ainda estava lá.

Laxantes

A família não queria que o adolescente voltasse a passar por tentativas de remoção física da bola. Então, os médicos optaram em dar ao adolescente uma grande quantidade de laxantes. A bola de golfe saiu após o jovem ter recebido um litro do remédio.

Na publicação, os médicos escrevem que o adolescente reagiu bem ao processo, recebeu alta no dia que tomou o laxante, e não havia nenhuma evidência de lesão intestinal. Ele foi aconselhado a não inserir outros objetos no ânus no futuro.

Os médicos disseram que tirar a bola do intestino foi um desafio por conta do tamanho, formato esférico, pressão e cavidade do órgão, que impediam a sucção da esfera. Eles acrescentaram que futuros pacientes na mesma situação — quando há um objeto preso, mas sem obstrução da função intestinal — devem primeiro receber laxantes para estimular a resolução natural do problema.

O ato de inserir objetos nas partes íntimas é considerado um distúrbio psicologico chamado de parafilia, e normalmente se desenvolve na busca por prazer em pessoas que não tem acesso à educação sexual. Se não tratada, a parafilia pode evoluir para um quadro compulsivo e perigoso.


Fonte: Metrópoles

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