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Pesquisa revela que casais brasileiros preferem viajar do que fazer sexo

Foto: Reprodução/Istock
Você sabia que 76% dos casais brasileiros preferem viajar do que fazer qualquer outra coisa juntos? Para a surpresa de muitos, a maioria dos casais não vê sexo como prioridade.

Conforme dados da pesquisa sobre satisfação conjugal, realizada pelo Instituto do Casal no final de 2016, viajar é o lazer preferido de 76% dos casais brasileiros. O ranking segue com:  comer juntos, ver filmes ou outros programas na TV, sexo e troca de carinhos.

Mas, qual será a explicação de uma viagem ser mais prazerosa ou ser preferida em detrimento de fazer sexo ou até mesmo de conversar e trocar carinhos com o (a) parceiro (a)?

Segundo Marina Simas de Limas, psicóloga e especialista em terapia de casal, há muitos motivos para os casais gostarem mais de viajar do que fazer amor ou simplesmente de conversarem. “O casamento acaba caindo na rotina e a viagem é uma maneira de tirar esse casal dessa monotonia diária da vida. Além disso, viajar alivia o estresse, possibilita conhecer novos lugares, pessoas e culturas. É um hábito muito saudável para repor as energias e também para aproveitar os momentos a dois de uma maneira diferente,”, explica Marina.

Entretanto, para Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga e especialista em terapia de casal, é preciso cautela na análise dos dados levantados pela pesquisa. “Não há como negar que viajar é bom para o casal, assim como apreciar uma boa comida ou ver um filme juntos. Mas, é preciso compreender qual a qualidade desta viagem, se é uma viagem que aproxima o casal trazendo possibilidades para exercitar o diálogo e a convivência, ou se é uma viagem tão repleta de eventos que acaba por reproduzir um modo automático de se relacionar, com poucos espaços para o namoro ou para a intimidade”, explica Denise.

Tem lugar para o sexo?

“Ficamos surpresas ao descobrir que o sexo ou até mesmo o diálogo, ambos fundamentais para uma vida a dois satisfatória, aparecerem depois dessas atividades. Embora o sexo não seja tudo em um relacionamento, ele é sim importante para a vida a dois e para a qualidade de vida individual. Uma vida sexual ativa melhora a produção de hormônios, fortalece o sistema imunológico, a saúde cardiovascular, sem contar na melhora da autoestima, no gerenciamento do estresse e no fortalecimento do laço afetivo”, diz Marina.

“Levando em consideração que nessa pesquisa mais da metade dos entrevistados se diz insatisfeito com a vida sexual, podemos concluir que como o sexo não anda bem, as pessoas acabam encontrando prazer nessas outras atividades, ou seja, talvez as viagens, a comida e a TV sejam apenas uma válvula de escape, uma forma de não encarar o problema e procurar resolvê-lo”, diz Marina.

“Muitos casais se amam profundamente, mas acabam perdendo o interesse sexual depois de alguns anos casados, por diversos motivos. A frequência sexual também diminui com o passar dos anos. Porém, o sexo é importante para manter esse casal unido, íntimo e satisfeito com sua vida conjugal. Se não há prazer na vida sexual ou há problemas, com queda do desejo, impotência, entre outros, o casal deve procurar ajuda profissional para resolver essas questões, como uma terapia de casal ou tratamento médico para as questões físicas”, concluem as psicólogas.

*Com informações do Instituto do Casal

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