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Profissionais da enfermagem protestam em hospitais em Manaus para exigir piso salarial

Foto: Divulgação
Na manhã desta quarta-feira (28), enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, paralisaram suas atividades e protestaram na frente de pelo menos 19 unidades de saúde de Manaus, para exigir o piso salarial de suas profissões.

O piso salarial já foi aprovado no Congresso Nacional, mas ainda não foi liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e a categoria permanece desvalorizada.

Os profissionais aderiram ao movimento 'Braços Cruzados', e ficaram parados na frente do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, Instituto da Mulher Dona Lindú, Maternidade Azilda Marreiros, Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, Maternidade Alvorada, SPA Danilo Corrêa, Hospital Adriano Jorge, Centro de Saúde Mental do AM, Hospital Universitário Francisca Mendes, Centro de Atenção Integrada à Criança Ana Braga, ICAM, SPA ZONA SUL, Maternidade Ana Braga, SPA Chapot, PAM Codajás, Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, Maternidade Nazira Daou, Maternidade Balbina Mestrinho, e FCecon.

Além disso, os manifestantes levaram cartazes com os dizeres: "Ontem éramos heróis, hoje somos palhaços", "Sem piso é greve", e "STF libera o piso salarial da enfermagem".

O piso dos profissionais da enfermagem foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio do Projeto de Lei nº 14.581, de 2023, que permite a abertura crédito especial de R$7,3 bilhões no orçamento do Fundo Nacional de Saúde para garantir a estados e municípios o pagamento do piso nacional dos trabalhadores da categoria.

O novo piso salarial dos enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de R$4.750, conforme definido pela Lei nº 14.434. Os técnicos de enfermagem recebem no mínimo 70% desse valor (R$3.325) e os auxiliares de enfermagem e as parteiras, 50% (R$2.375). O piso vale para trabalhadores dos setores público e privado.

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