Wilson Lima tenta impor 8% de reajuste para professores e diz que greve tem 'interesses políticos'
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Foto: Montagem/Victória Louzada/Mix de Notícias |
A greve chega a 16 dias, estudantes estão sem aulas, e professores estão recebendo descontos pelos dias que não estão trabalhando por estarem envolvidos nas manifestações que ocorrem em Manaus e diversos municípios do Amazonas.
O governador avalia, que o movimento está sendo realizado para dar visibilidade à nomes de políticos para as eleições municipais de 2024. Segundo ele, o governo tentou negociar por 3 vezes, nas datas de 18, 29 e 31 de maio, como seria feito o reajuste, mas mesmo assim o sindicato não fechou acordo.
“A última reunião durou seis horas. Fomos até o limite do que era possível por parte do Estado. Houve uma negativa do sindicato. Percebemos um movimento político que tomou conta desse grupo que diz representar os professores. Todos os que fazem parte desse movimento são ligados a questões políticas partidárias. Tem gente que foi candidato ou trabalha para político. Então, para eles, é positivo quanto mais tempo estiverem na mídia, promovendo a própria imagem”, afirmou Lima.
O governador ainda pontuou que a greve não pode continuar por mais dias, tendo em vista que está afetando a rotina de milhares de famílias, mesmo sem apresentar maiores benefícios aos trabalhadores da Educação.
“É preciso pensar nas crianças que vão para a escola, muitas em busca da primeira refeição do dia; e também de pais que trabalham e precisam deixar os filhos em escola de tempo integral. Não permito que façam uso político dessa greve. A educação é um instrumento transformador. Foi a educação que me salvou e fez eu me tornar o que sou hoje: governador do Amazonas!”, justificou.
O chefe do Executivo Estadual finalizou garantindo que professores que retornarem à sala de aula, a partir da próxima segunda-feira (5), vão assinar uma nova folha, onde devem aderir a uma jornada de trabalho com reposição de aulas, para conseguir manter seus salários sem o desconto no contracheque.
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