"É o início da queimada da floresta", diz Wilson Lima sobre enfraquecimento da Zona Franca de Manaus
Foto: Reprodução/Redes Sociais |
Os políticos apresentaram ao ministro duas propostas: a manutenção da competitividade da região, por meio da manutenção dos benefícios até o ano de 2073 (como está hoje previsto pela Constituição), e a criação de um fundo estadual para compensar as perdas com arrecadação.
“Se o modelo Zona Franca começa a enfraquecer é o início da queimada da floresta. Perder a Zona Franca de Manaus é começar a tacar fogo na floresta. Por isso, nós não podemos prescindir e nós não abrimos mão desse modelo. E aqui a gente conta com a sensibilidade do ministro da Fazenda e toda a equipe dele”, afirmou o governador durante coletiva de imprensa.
Haddad saiu do encontro convencido pela comitiva do Amazonas, e destacou que a equipe do Ministério da Fazenda pretende manter os incentivos da Zona Franca até 2073, conforme previsto em lei.
“É conhecido o respeito e admiração do presidente Lula por esse projeto [a Zona Franca de Manaus] que garante a sustentabilidade da região que hoje é motivo de preocupação internacional”, salientou Haddad.
“Sem esse tratamento diferenciado, muito dificilmente, nós vamos conseguir atingir as metas de preservação ambiental com as quais o Brasil se comprometeu”, pontuou.
Importância da ZFM na Economia
Conforme dados levantados pelo Governo do Amazonas, pelo menos 30% do PIB do estado é garantido pela indústria, que também é responsável por quase metade da arrecadação estadual, e a zona Franca gera emprego e oportunidades para a população.
“No final do dia, ela representa algo em torno de 70% da nossa atividade econômica”, destacou Wilson Lima.
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