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"É o início da queimada da floresta", diz Wilson Lima sobre enfraquecimento da Zona Franca de Manaus

Foto:  Reprodução/Redes Sociais
O governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), defendeu a Zona Franca de Manaus (ZFM), durante encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (5), em Brasília.

Além do governador, a bancada do Amazonas no Congresso Nacional estiveram presentes na reunião para debater e reforçar a importância do modelo que sustenta a economia no estado.

Os políticos apresentaram ao ministro duas propostas: a manutenção da competitividade da região, por meio da manutenção dos benefícios até o ano de 2073 (como está hoje previsto pela Constituição), e a criação de um fundo estadual para compensar as perdas com arrecadação.

“Se o modelo Zona Franca começa a enfraquecer é o início da queimada da floresta. Perder a Zona Franca de Manaus é começar a tacar fogo na floresta. Por isso, nós não podemos prescindir e nós não abrimos mão desse modelo. E aqui a gente conta com a sensibilidade do ministro da Fazenda e toda a equipe dele”, afirmou o governador durante coletiva de imprensa.

Haddad saiu do encontro convencido pela comitiva do Amazonas, e destacou que a equipe do Ministério da Fazenda pretende manter os incentivos da Zona Franca até 2073, conforme previsto em lei.

“É conhecido o respeito e admiração do presidente Lula por esse projeto [a Zona Franca de Manaus] que garante a sustentabilidade da região que hoje é motivo de preocupação internacional”, salientou Haddad.

“Sem esse tratamento diferenciado, muito dificilmente, nós vamos conseguir atingir as metas de preservação ambiental com as quais o Brasil se comprometeu”, pontuou.


Importância da ZFM na Economia

Conforme dados levantados pelo Governo do Amazonas, pelo menos 30% do PIB do estado é garantido pela indústria, que também é responsável por quase metade da arrecadação estadual, e a zona Franca gera emprego e oportunidades para a população.

“No final do dia, ela representa algo em torno de 70% da nossa atividade econômica”, destacou Wilson Lima.

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