Lula assume presidência do Mercosul nesta terça-feira
Reprodução - Agência Brasil |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assume a presidência do Mercosul — bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai nesta terça-feira (4). O chefe do Executivo irá participar da 62.ª Cúpula do Mercosul e Países Associados, em Puerto Iguazú, na Argentina , onde deve tomar posse do rotativo.
Segundo as regras do Mercosul, os quatro países revezam a liderança. Lula deve ficar no comando por seis meses. Além das quatro nações já citadas, há ainda a Colômbia, Bolívia e Chile que também estão associados ao bloco. A Venezuela também é integrante, mas está suspensa desde 2017.
No começo do dia, às 08h30, Lula fara a live "Conversa com o presidente" do hotel Gran Meliá Iguazú, na Argentina, onde está hospedado.
Às 10h30 ele irá participar de uma plenária com chefes do Estado do Mercosul. Por volta das 13h realizará a foto oficial da cúpula do bloco e 13h30 irá almoçar com o presidente argentino, Alberto Fernández.
Durante a tarde desta terça-feira, Lula vai à Foz do Iguaçu , onde acontecerá o evento de posse. Ele também visitará a Usina Binacional Itaipu , com parte no Brasil e outra no Paraguai. O petista deve retornar a Brasília por volta das 20h50 de hoje.
Segundo o Planalto, os presidentes dos países do Mercosul, Alberto Fernández, da Argentina, Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, Mário Abdo Benítez, do Paraguai e Luiz Lacalle Pou, do Uruguai, vão debater, além do acordo com a União Europeia, um possível tratado com a Associação Europeia de Comércio Livre (AECL), grupo de países do continente que não participam do bloco europeu.
Sobre o acordo com a União Europeia, o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do MRE, disse que "os acordos são muito delicados e têm exigido um trabalho de coordenação interna muito intenso".
À frente do Mercosul, Lula também deverá articular um acordo bilateral entre China e Uruguai sobre livre comércio. O presidente ainda deve discutir sobre a reentrada da Venezuela no bloco.
Fonte: IG
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