VÍDEO: Moradores do Mutirão sofrem com rua esburacada há mais de 10 anos em Itacoatiara
Foto: Victória Louzada/Mix de Notícias |
A rua 26 é longa e sem saída, com diversos moradores, incluindo donas de casas com filhos pequenos, e em idade escolar, e trabalhadores que diariamente usam motos e carros para se locomover.
Em entrevista ao Portal Mix de Notícias, donas de casa compartilharam a triste realidade de viver em uma rua abandonada por todas as administrações dos últimos prefeitos que assumiram o comando do município: Mamoud Amed Filho, Antônio Peixoto e Mário Abrahim.
Foto: Victória Louzada/Mix de Notícias |
Auricélia Pereira, dona de casa, afirmou que já procurou equipes de reportagem para denunciar a falta de asfalto de qualidade na rua, que está desgastada com o passar dos anos e eleições.
“Só falta uma canoa paga a gente andar aqui e um remo, entra prefeito, sai prefeito, e nunca ajeitam a nossa rua. Nós estamos querendo ajuda do povo, mas o povo tem medo de falar, fica difícil, tem que botar para cima, ainda mais as pessoas que têm moto, carro ou bicicleta”, afirmou a mulher indignada com o descaso.
A moradora disse ainda que já sofreu um acidente ao escorregar em uma das crateras da rua.
“Eu caí bem aqui, quebrei meu braço, não fecho minha mão, não tenho tato, por quê? Não tem prefeito na nossa cidade. Não ajuda a gente não”, pontuou.
“Só falta uma canoa paga a gente andar aqui e um remo, entra prefeito, sai prefeito, e nunca ajeitam a nossa rua. Nós estamos querendo ajuda do povo, mas o povo tem medo de falar, fica difícil, tem que botar para cima, ainda mais as pessoas que têm moto, carro ou bicicleta”, afirmou a mulher indignada com o descaso.
A moradora disse ainda que já sofreu um acidente ao escorregar em uma das crateras da rua.
“Eu caí bem aqui, quebrei meu braço, não fecho minha mão, não tenho tato, por quê? Não tem prefeito na nossa cidade. Não ajuda a gente não”, pontuou.
Foto: Victória Louzada/Mix de Notícias |
“É essa decadência de rua, é desastroso morar aqui, de verdade. Como meu pai trabalha, minha madrasta, aí meus irmãos estudam. Quando é assim, um dia normal, quando não chove, é até fácil, dá para fazer o trajeto bacana, mas eu tenho medo de meu pai cair ou minha madrasta, e quando chove, é preocupante porque meus irmãos saem daqui arrumados, limpos, e chegam aqui com os sapatos sujos, e é muito difícil fazer trajeto aqui com esses buracos e no tempo chuvoso”, relatou a jovem.
Thaisa também destacou que com as chuvas, o acúmulo de água causam poças de lama arriscadas para crianças, que geralmente nessa área da cidade, costumam brincar nas ruas.
“Inclusive meu filho brinca aqui, ele joga bola com meus irmãos, só que às vezes tenho que manter ele dentro de casa, porque ele quer estar no chão brincando, e não tem como brincar aqui, nem a gente às vezes pode estar aqui na frente”, detalhou.
Ao ser questionada sobre como se sente ao ver que outras regiões da cidade recebem asfalto, mas que sua rua sempre é esquecida, a jovem declarou: “É uma decepção para a gente, não só para mim, mas para outros moradores”.
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