Ministério Público aponta crimes como extorsão e corrupção por policias no AM
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Foto: Divulgação |
Em coletiva de imprensa o coordenador do Gaeco e promotor de Justiça, Igor Starling Peixoto, apontou que estão sendo investigados crimes de extorsão e corrupção. Ele afirma que agente públicos usavam carros oficiais para ir atrás de pessoas e praticar esse tipo de conduta.
“Haviam alguns fatos acontecendo aqui que em regra aconteciam em comboio de carros e viaturas muitas vezes ocorrendo extorsões, vinculados a tráfico e outras situações como corrupção, peculato lavagem de dinheiro, resumindo. Essa Operação Comboio foi denominada dessa forma pelo modus operandi de cada um utilizando de veículos oficiais para extorsões e diversos outros crime valendo-se da sua função pública na grande maioria das vezes sendo agentes públicos”, disse.
Igor Starling falou ainda sobre um posto de combustíveis que está sendo investigado e era usado no esquema de corrupção para para desvios e lavagem de dinheiro.
“A empresa envolvida nessa situação estava sendo usada para arrecadar proveito ilícito, seria um posto de combustível que poderia está recebendo sem entregar e agente está apurando para confirmar que tais fatos ocorreram. É comum utilizarem uma empresa ou uma pessoa jurídica de direito privado que muitas vezes não presta o serviço e recebe ou se compra não entrega”, relatou.
O promotor também destaca que foram cumpridos mandos em 16 locais na manhã de hoje durante trabalho da operação.
“Há algum tempo estávamos apurando, mediante alguns fatos que ocorreram, a existência de um hierarquia e de uma cadeia de comando que envolviam agentes da segurança pública e assim fomos juntando bastante elementos probatórios para fundamentar essas buscas. Foram 16 locais em que foram cumpridos mandados. A partir de hoje a gente vai ter desdobramentos dessa operação que o material vai se todo analisado”, contou.
“É um somatório de investigações que a gente chega a uma hierarquia, que é a formação de uma organização. A existência dessa organização criminosa por si só é crime. Então a gente viu diversos outros elementos e investigações que tiveram prisões e constatou que existe uma unidade, um corpo ali. Existe muita informação que agente tem que analisar para a gente fechar toda a participação, hierarquia, como funcionava, logico que a gente tem um amplo conhecimento da estrutura, do funcionamento”, completou.
O superintendente da Polícia Federal do Amazonas (PF-AM), Umberto Ramos, confirmou durante a coletiva a participação no esquema de policiais civis e militares que compunham a cadeia de comando da SSP-AM.
Entre os crimes investigados estão corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro.
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