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Venda De Paçoca É PROIBIDA Por Conter Substância Cancerígena

Imagem: Reprodução/Folha financeira

 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma proibição referente à venda e circulação de um lote específico de paçoca, intensificando a atenção pública para a questão da presença de substâncias cancerígenas.

O lote afetado é identificado como 0027 da Paçoca Rolha, uma marca conhecida como Dicel. A agência declarou que o produto excedeu os limites permitidos de aflatoxinas, substâncias reconhecidas por sua toxicidade e propriedades carcinogênicas.

A decisão da Anvisa foi fundamentada em análises realizadas pelo Laboratório de Análise Micotoxicológicas de Santa Maria (RS), que apontou níveis de aflatoxinas acima do Limite Máximo Tolerado para diferentes formas de amendoim, como com casca, descascado, cru ou tostado, além de pasta de amendoim ou manteiga de amendoim.

Outros produtos que apresentaram irregularidades

O “Papá no Prato” foi mencionado como um desses produtos, sendo comercializado online por um fabricante desconhecido e sem registro junto à Anvisa. A agência ressaltou a obrigatoriedade do registro sanitário para alimentos destinados a transição para lactentes e crianças de primeira infância, uma normativa que o produto não atendia.

Outro item afetado por essa medida é o palmito picado do lote 0001700, pertencente à marca Mega Sabor. A reprovação pela Anvisa ocorreu porque a empresa não solicitou a análise de contraprova, o que confere ao laudo uma característica definitiva. Consequentemente, o lote deverá ser recolhido do mercado.

A proibição desses produtos pela Anvisa destaca a importância da vigilância e controle rigoroso na indústria alimentícia, visando a proteção da saúde pública. O episódio também reforça a necessidade de os fabricantes cumprirem as regulamentações estabelecidas para garantir a segurança e qualidade dos alimentos disponíveis no mercado, evitando potenciais riscos à saúde dos consumidores.

Essa ação da Anvisa serve como um alerta para a indústria alimentícia, ressaltando a relevância do cumprimento das normativas e da constante supervisão para garantir a integridade dos produtos destinados ao consumo humano.


Fonte: Folha Financeira/R7

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