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VÍDEO: Suspeito mandou matar servidor do TCE-AM por dívida milionária, diz polícia

Foto: Redes Sociais 

A polícia revelou na manhã de hoje (19), que uma dívida de mais de R$ 1,5 milhão foi o motivo da execução do servidor do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Erwin Rommel Godinho Rodrigues. O suspeito de ser o mandante do crime é Israel da Silva Assis, amigo pessoal e ex-funcionário da vítima.

Israel foi preso nessa segunda-feira (18), suspeito de orquestrar todo o planejamento do crime e contratar o próprio funcionário da lanchonete da esposa para matar o servidor do TCE, com quem tinha a dívida milionária.

De acordo com o delegado Ricardo Cunha, Erwin era advogado e costumava trabalhar na área de regularização de terras. O suspeito, por sua vez, conseguiu alguns clientes para Erwin e chegou a trabalhar para ele por um tempo.

“Eles informam que já tinham amizade ali de anos. Há mais de dois anos já eram amigos e já existia uma relação tanto de amizade, quanto de negócio”, destacou a autoridade policial.

Em uma dessas negociações, Israel intermediou um serviço de Erwin para um cliente da Bahia. A vítima foi ao local, fez o serviço, mas o cliente desapareceu posteriormente, sem pagá-lo.

“Ele (Erwin) era na verdade o cobrador, a pessoa que estava fazendo trabalhos de regularizações de imóveis, regularizações de terra. Existia um contrato de honorários advocatícios que ele firmou com uma determinada pessoa na Bahia. Só que essa pessoa foi trazida pelo Israel, então o Erwin passou a cobrar do Israel essa dívida tendo em vista que ele que convenceu o Erwin ali a trabalhar nessas informações que essa pessoa estava precisando”. 

Israel não aceitava que teria que pagar R$ 1,5 milhão para Erwin e a cobrança passou a irritá-lo.

“Erwin é uma pessoa de negócios passou a cobrar a cobrar, inclusive já tinha sido ameaçado pelo Israel para que ele desse o jeito dele que ele não iria arcar com nenhum tipo de valor”, continou o delegado.

Em decorrência dessa insistência, Israel decidiu tramar a morte do próprio amigo e após contratar o funcionário do lanche da esposa, então ele atraiu a vítima para uma emboscada, marcando um almoço com a vítima em um restaurante no conjunto Santos Dumont. Na ocasião, Israel usou como argumento que eles discutiram a questão da dívida.

“Israel é a pessoa que planejou e participou diretamente desse crime. Câmeras de segurança mostram exatamente o momento em que Israel está se comunicando ali com o atirador e dizendo: Olha ele está saindo, é agora o momento. Aí depois houve uma simulação de que ele não sabia de nada, inclusive ele sai correndo, mas as investigações estão consistentes, estão robustas e finalmente a gente conseguiu elucidar esse crime aí por completo”, afirmou Ricardo Cunha.

Hwerton Kauan Oliveira Cavalcante, 18, o atirador preso, também confirma Israel como o mandante e diz que o mesmo o contratou por R$ 5 mil para cometer o crime, mas o pagamento nunca foi realizado.Além dele, Israel também contratou João Gabriel da Silva Almeida, para ajudar na fuga de Hewerton. João é o único que continua foragido.

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