VÍDEO: Unidades de saúde seguem com serviços reduzidos e pacientes sofrem com falta de atendimento no AM
Um vídeo que circula nas redes sociais nesta terça-feira (5), mostra uma paciente revoltada por esposo não receber atendimento dentro de uma unidade de saúde no bairro Alvorada, zona Centro-oeste de Manaus. Os profissionais da área seguem com atendimentos reduzidos devido a um protesto da categoria, que cobra o pagamento de salários atrasados e melhores condições de trabalho em todo o estado.
Por que a redução?
O motivo central da greve é a cobrança de pagamentos pendentes por parte do Governo do Amazonas, que incluem débitos referentes aos anos de 2021 e 2022, além dos salários dos meses de agosto, setembro e outubro de 2023. Além do aspecto financeiro, os profissionais da saúde reivindicam melhores condições de trabalho, incluindo o abastecimento regular de materiais hospitalares essenciais, como medicamentos e equipamentos cirúrgicos.
A situação torna-se mais crítica com a paralisação de duas máquinas de cateterismo na Fundação Hospital do Coração Francisca Mendes (FHCFM). Em resposta ao impasse, 15 instituições representativas dos médicos do Amazonas enviaram um documento ao governo estadual na última quarta-feira (29), expondo as demandas e preocupações da categoria.
Até o momento, o Governo do Amazonas não emitiu uma posição oficial sobre o protesto. O secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, confirmou o recebimento das reivindicações e solicitou à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AM) a liberação de mais de R$ 453 milhões para quitar as despesas atrasadas.
Apesar da greve, os atendimentos urgentes e emergenciais estão sendo mantidos em todas as unidades de saúde afetadas. Os pacientes que tiveram consultas adiadas devido ao protesto serão orientados a reagendar seus compromissos médicos. O impasse destaca a delicada situação enfrentada pelos profissionais de saúde na região e a urgência de soluções para garantir a qualidade e continuidade dos serviços médicos no estado.

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