Criança era obrigada a ver vídeos pornográficos por motorista de condução escolar em Manaus - Mix de Notícias

Últimas do Mix

Criança era obrigada a ver vídeos pornográficos por motorista de condução escolar em Manaus

Foto:Reprodução
A polícia revelou que o motorista de condução escolar, de 45 anos, preso na manhã desta quinta-feira (18), em Manaus, obrigava a menina a ver vídeos pornográficos no interior do veículo. Na época a vítima tinha 11 anos quando ele mostrava vídeos de abusos sexuais cometidos contra outras adolescentes. 

“Após uma escuta especializada, a adolescente nos relatou que o autor era contratado da família desde 2019, quando ela tinha 11 anos,  conduzindo-a na ida e na volta para a escola. A partir desta idade, ele intensificou a violência contra ela, mostrando vídeos pornográficos, até que naquele dia ocorreu o estupro no interior do veículo”, disse a delegada Joyce Coelho.

“Também percebemos o tipo de risco que as crianças e os adolescentes estão correndo neste tipo de transporte. Então, considerando o início das aulas e que ele estava à solta, podendo fazer novas vítimas, ou que já tenham novas vítimas, representamos pela prisão preventiva dele para que ele aguarde custodiado e, com isso, possamos finalizar as investigações de forma mais tranquila”, contou.

Joyce relata, ainda, que a partir de agora será aprofundada a investigação em torno deste caso, pois a vítima chegou a relatar para a mãe a respeito dos atos libidinosos. A mãe da adolescente chegou a interromper o contrato com o indivíduo, no entanto, a vítima voltou a ser conduzida por ele tempos depois.

“Iremos ouvir a genitora para verificar se houve uma possível omissão da parte dela. Pois o fato de ela ter dado continuidade aos serviços do homem, acarretou no estupro contra a própria filha. Esse caso se trata de mais um no qual a vítima expõe o crime, mas ninguém acredita na palavra dela. Ela resolveu se calar pois não tinha sido levada a sério. Em novembro, ele consumou o estupro e ela contou ao seu pai o que teria acontecido. No outro dia, o genitor a trouxe e iniciamos os trabalhos investigativos”, detalhou.

O caso segue investigado e outras vítimas serão ouvidas pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

Nenhum comentário