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Japão suspende alerta de tsunami e corre para resgatar sobreviventes de terremoto

STR/JIJI PRESS/AFP
Socorristas japoneses correm contra o tempo nesta terça-feira (noite de segunda (1º) no Brasil), para resgatar os sobreviventes do violento terremoto que sacudiu o país no dia de Ano Novo, deixando pelo menos 30 mortos e 14 feridos.

O sismo de magnitude 7,5 abalou a província de Ishikawa, localizada às margens do Mar do Japão, na ilha de Honshu, a principal do arquipélago, às 16h10 locais (04h10 no horário de Brasília), informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Segundo as autoridades japonesas, a magnitude do tremor foi de 7,6. "Foram confirmados danos muito extensos, incluindo vítimas numerosas, desabamentos de prédios e incêndios", declarou a jornalistas o primeiro-ministro, Fumio Kishida, mencionando uma "corrida contra o tempo" para resgatar os afetados.

A Agência Meteorológica Japonesa (JMA) informou que depois do terremoto inicial foram registradas 155 réplicas adicionais, que em sua maioria tiveram magnitudes superiores a 3.

As autoridades instaram a população a se abrigar diante do risco de ondas gigantes.

Ondas de 1,2 metro de altura atingiram o porto de Wajima, na península de Noto, às 16h21 locais (04h21 em Brasília). Outras menores foram registradas em diferentes locais, incluindo na ilha de Hokkaido, no norte.

Mas a JMA anunciou, na manhã de terça-feira, a suspensão de todos os alertas de tsunami.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ofereceu em um comunicado "toda a ajuda necessária ao povo japonês".

'Situação horrível'

O ministro da Defesa, Minoru Kihara, informou que mil militares estão preparados para ir para a região e que outros 8.500 foram mobilizados. As autoridades também usaram 20 aviões militares para avaliar os danos.

A autoridade de transporte fechou as rodovias nas áreas próximas do epicentro e a Japan Railways anunciou que os trens de alta velocidade entre Tóquio e a Prefeitura de Ishikawa foram cancelados.

Por outro lado, o governo informou que não foram detectadas consequências nas usinas nucleares do país.

Em Ishikawa e nas vizinhas Toyama e Niigata, cerca de 33.500 lares ficaram sem eletricidade. Muitas casas desmoronaram na cidade de Suzu, segundo os informes.

Os danos causados pelo terremoto afetaram principalmente as casas antigas, que costumam ser de madeira.

AFP

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