Militar tem ódio de mulheres, matou duas e estava indo encontrar outra durante prisão em Manaus, diz polícia - Mix de Notícias

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Militar tem ódio de mulheres, matou duas e estava indo encontrar outra durante prisão em Manaus, diz polícia

Foto: Reprodução
Durante entrevista coletiva das autoridades policias nesta quinta-feira (21), os investigadores trouxeram mais detalhes sobre a prisão do militar do Exército Brasileiro (EB), Makson Oliveira da Costa, de 21 anos. O homem confessou ter asfixiado Fabiane Mendonça da Silva, de 20 anos, além de uma mulher identificada como Angélica em um espaço de seis dias durante encontro amorosos, em Manaus.

Segundo a polícia, Fabiane foi encontrada morta dentro de casa asfixiada com um pano no dia 4 de março deste ano na rua Olinda, comunidade Rio Piorini, bairro Colônia Terra Nova, zona Norte da capital amazonense. Enquanto Angélica, também foi encontrada morta asfixiada dentro de casa no dia 26 de fevereiro, no bairro Flores, na zona Centro-Sul.

A delegada Marília Campello, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), destacou que Makson usava o nome de “Matheus” para conseguir marcar os encontros com suas vítimas.

“Nesses poucos dias de investigação detectamos esses dois feminicídios, está muito claro o ódio dele pelas mulheres. Ele marcava encontros com essas garotas, tinha relações sexuais e depois matava elas asfixiadas. Ele diz que Fabiane tentou roubá-lo depois da relação e por isso ele matou ela. Já no caso da Angélica, ele diz que matou para roubar o celular dela. Mas estão tratando como casos de feminicídio. O fato delas serem garotas de programa não impedem delas serem vítimas de feminicídio. Ele confessou os dois crimes”, revelou a delegada.

Ainda segundo a polícia, o Comando Militar da Amazônia (CMA) ajudou com informações necessárias para chegar até o suspeito. Foi representada pela prisão preventiva dele e os policiais fizeram uma campana para prende-lo em via pública.

O suspeito estaria indo para um outro encontro quando foi preso nas proximidades de um quartel, no bairro São Jorge, zona Oeste. Makson vai passar por audiência de custódia, as investigações continuam levando em consideração a possiblidade de existir mais vítimas.

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