Mulher é presa por aplicar golpe contra loja de tinta em Manaus
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Foto: Reprodução |
Segundo as investigações, a suspeita comprava os produtos da loja na internet, e na hora de buscá-los, enganava os vendedores apresentando comprovantes de pagamentos editados. Posteriormente, ela vendia os materiais para outra pessoa.
De acordo com o delegado Adriano Félix, titular da unidade policial, as investigações iniciaram no dia 15 de março deste ano, quando a equipe de investigação do 22º DIP tomou conhecimento de que um suposto grupo criminoso estaria aplicando o golpe do comprovante falso em uma loja de tinta.
“Os infratores entram em contato com a loja para obter tintas e, no ato do pagamento, teriam enviado um comprovante de pagamento editado. Todo o trâmite é feito por meio de aplicativo de mensagens e acreditamos, ainda, que é pouco provável que a Sandy Luiza teria agido sozinha”, revelou.
Segundo a polícia, depois do suposto pagamento, o vendedor autorizou a compra e entregou os materiais para um motorista de aplicativo, que não tem envolvimento com o crime e colaborou com as investigações.
“O motorista levou os produtos ao bairro Lago Azul, zona norte, onde uma outra equipe os recolheu e os levou até uma residência no conjunto João Paulo, bairro Jorge Teixeira, zona leste. Nesta casa não reside ninguém, mas tem câmera de vigilância. A partir disso, iniciamos as investigações e conseguimos chegar até ao paradeiro de Sandy”, contou.
Ainda de acordo com o delegado, a mulher tem sete Boletins de Ocorrência (BOs) pelo crime de estelionato, com o mesmo modus operandis. Ela é contumaz em editar comprovantes de pagamentos, com nomes e Cadastro de Pessoas Físicas (CPFs) de terceiros, e efetua as compras ludibriando as lojas.
“Por isso é primordial que os comerciantes que costumam fazer vendas pela internet, confiram na conta da empresa se o dinheiro de fato foi efetuado, antes de liberar as compras. Os criminosos estão agindo diariamente desta forma”, relatou.
O delegado destacou ainda, que as investigações irão continuar para identificar quem seriam as outras pessoas envolvidas nesta empreitada criminosa. Quanto à mulher, ela confessou toda a empreitada criminosa em depoimento.
“Os produtos são deixados na residência do conjunto João Paulo por um período após a compra, e depois são vendidos pela Sandy na internet. Na data de ontem, conseguimos recuperar nove galões de tinta que estariam no imóvel”, falou.
Sandy Luiza Alves Medeiros responderá por estelionato e ficará à disposição do Poder Judiciário.
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