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Presos pela morte de Marielle, irmãos Brazão vão para presídios federais

Foto: Reprodução 
Presos por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão foram transferidos de Brasília na manhã desta quarta-feira (27). Segundo apuração da reportagem, eles ficarão separados e serão levados para as penitenciárias federais de Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). O delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro e acusado de planejar o crime, permanece preso na capital federal.

Apontados como mandantes dos assassinatos, os irmãos foram presos na manhã de domingo (24), em uma operação da Polícia Federal, com participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Os mandados foram expedidos pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

João Francisco Inácio Brazão, conhecido como Chiquinho, é deputado federal do União Brasil pelo Rio de Janeiro. Assim como Marielle, ele era vereador do município quando o assassinato ocorreu. O envolvimento do parlamentar fez com que as investigações fossem ao STF, já que Chiquinho tem foro privilegiado. A relatoria do processo foi distribuída por sorteio ao ministro Alexandre de Moraes, da Primeira Turma, por se tratar de uma ação criminal.

Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, o ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou aos investigadores, em delação premiada, que Domingos teria encomendado o crime.

A motivação do crime pode ter sido um embate entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão em torno de um projeto de lei que regularizava terrenos dominados pela milícia. A então vereadora era contra a proposta e era considerada o principal ponto de resistência dentro da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

*R7

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