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''Contaminavam de propósito'', relata delegada sobre 'fetiche' de homossexuais para infectar menores com HIV

Foto: Reprodução 
O casal homossexual, de 21 e 31 anos, que não tiveram suas identidades divulgadas, presos nesta sexta-feira (10), por estuprar crianças e adolescentes do sexo masculino e contaminá-las, propositalmente, praticava os crimes há pelo menos dois anos e o número de vítimas ainda é  desconhecido. 

“Eles são homossexuais e tinham um relacionamento e como uma espécie de fetiche inseriam crianças nesse contexto (...) sendo pessoas que convivem com o vírus HIV, eles intencionalmente faziam a transmissão desse vírus para crianças em situações de abuso e falavam a sua preferência por crianças, quanto mais novas, melhores”, revelou Joyce Coelho.

As primeiras denúncias surgiram em 2023, depois que uma suposta assistência técnica enviou prints do celular de um dos acusados, no qual ele compartilhava conteúdos pornográficos infantis em grupos de aplicativo. Nas conversas, os estupradores se intitulavam como “Carimbadores”, por marcarem as vítimas com o vírus, e compartilhavam cenas explícitas de sexo com as menores.

Na ocasião, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), iniciou as investigações, mas não conseguiu encontrar o aparelho. No final do ano passado, novas denúncias chegaram à Polícia Federal e a Polícia Civil conseguiu a quebra de sigilo dos aparelhos dos acusados.

Com isso, os homens tiveram o mandado de prisão decretado e foram presos na manhã de hoje em via pública. Na casa deles a polícia também apreendeu celulares e outros aparelhos de armazenamento de mídias, que devem passar por perícia.

Como nas conversas foram encontrados indícios de que algumas vítimas eram familiares e conhecidos do casal, a polícia trabalha a partir de agora para tentar identificar essas crianças.

“Então, a nossa intenção agora é justamente divulgar, até para que essas pessoas do convívio próximo, uma vez que eles pediam, por exemplo, ah, o teu sobrinho tem apenas seis anos, a gente pode fazer isso com ele. Então, possivelmente a gente pode identificar essas vítimas”.

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