CASO DJIDJA: personal trainer revela que ex-sinhazinha aplicou cetamina nele sem autorização - Mix de Notícias

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CASO DJIDJA: personal trainer revela que ex-sinhazinha aplicou cetamina nele sem autorização

Foto: Reprodução
O ex-personal trainer de Djidja Cardoso, Hatus Silveira, disse em depoimento  na tarde desta terça-feira (4), que a empresária aplicou cetamina de surpresa nele durante uma visita até a casa dela, em Manaus.

"Nesse dia que eu fui lá, tinha sete pessoas sentadas na sala, com uma tv escrito 'Cartas de Cristo'. Quando passei por lá, a 'dona Cleu' falou 'você tem que usar isso, você tem que sair da Matrix'. Eu falei que conhecia esse tipo de droga e que não ia usar", revelou Hatus.

Ainda de acordo com Hatus, ele deixou a sala e foi para a cozinha, onde estavam Ademar Cardoso e a companheira dele, que estava visivelmente debilitada. Enquanto conversava com Ademar na cozinha, o personal contou ainda que Djidja Cardoso chegou por suas costas e aplicou cetamina em seu braço sem que ele tivesse consentido.

"Quando eu estava conversando com o Ademar, eu estava de costas e chegaram com a agulha e aplicaram em mim. Muito rápido. Eu falei 'Não faça isso'. Eu fiquei tonto por uns 15 minutos", afirmou.

Naquele dia, ele decidiu se afastar da família, uma vez que todos estavam 'iguais zumbis'.

"Quando eu vi todo mundo naquela situação, não conseguiam treinar, não conseguiam nem fazer um agachamento. Eu falei 'tenho que me afastar disso aqui'. Está todo mundo drogado, já estão se prejudicando, eu vou embora daqui", contou.

Inquérito policial aponta morte de Djidja Cardoso por overdose em Manaus

Foto: Reprodução/Instagram
O inquérito policial que investiga a morte de Djidja Cardoso apontou a ex-sinhazinha morreu de uma overdose devido ao uso de ketamina, um medicamento de uso veterinário usado como droga recreativa. Durante busca e apreensão na casa dos familiares de Djidja, foram apreendidas drogas e anestésico usado em animais.

Djidja Cardoso foi encontrada morta na casa onde morava, na Zona Norte de Manaus, ela teria usado altas doses de Ketamina, que teriam contribuído com a morte dela.

Além das drogas, a investigação apontou que funcionários da rede Belle Femme também participavam de uma seita religiosa promovida pela mãe de Dijdja.

Após as prisões, a última pessoa que se entregou para a polícia foi a maquiadora Claudiele Santos. Agora apenas Marlysson segue foragido.

Associação para o tráfico de drogas, venda de drogas e estupro estão entre os motivos que levaram o TJAM a decretar as prisões. O mandado, expedido pela Central de Plantão Criminal do TJAM, inclui também busca e apreensão na casa dos familiares de Djidja, onde drogas e anestésico usado em animais foram apreendidos. Segundo o mandado, Ademar (irmão de  Djidja) é acusado de estupro e de venda e fabricação de entorpecentes.

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