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Família de biomédico encontrado morto em Manaus pede que amigos não compareçam ao velório

Biomédico achado morto em Manaus — Foto: Redes sociais
A família do biomédico Arthur Fagner da Silva, encontrado morto no bairro Tarumã, em Manaus, pediu que amigos que estavam com ele no dia em que desapareceu, não compareçam ao velório. O pedido foi compartilhado por meio das redes sociais, no perfil dele, nesta sexta-feira (23).

Arthur Fagner estava desaparecido desde a segunda (19) e o corpo dele foi encontrado na terça (20), sendo identificado na quinta-feira (22). Segundo a polícia, ele foi visto pela última vez saindo de uma festa em uma casa noturna na Avenida do Turismo, no mesmo bairro onde cadáver dele foi encontrado.

Em uma rede social, a família emitiu um comunicado, na manhã desta sexta. Na publicação, foi pedido que as pessoas que estavam com Arthur na festa, no dia do desaparecimento dele, não comparecessem. "Por favor, respeitem", escreveram.

Mais cedo, no mesmo perfil, a família já havia divulgado as informações sobre o velório e sepultamento do biomédico.

O caso

O Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops) relata que Arthur foi visto saindo de um estabelecimento, na Zona Oeste, durante a madrugada de segunda-feira (19). Desde lá, ele não foi mais visto e não retornou para sua casa.

Somente na quinta-feira (22), a família dele identificou o corpo do biomédico, no Instituto Médico Legal (IML), após a ampla repercussão do seu desaparecimento.

No dia em que o corpo de Arthur Fagner foi encontrado, ele estava com uma camisa vermelha enrolada no pescoço e em avançado estado de decomposição.

Uma amiga da vítima, que preferiu não se identificar, disse ao g1 que a família suspeita que Arthur tenha sido extorquido por um homem que tentou roubar sua moto. Segundo ela, o suspeito estava na mesma festa que a vítima e foi visto por amigos do biomédico saindo do local junto com ele.

"O suspeito tentou extorquir Arthur por dinheiro e levar a moto. Como ele não aceitou, foi enforcado. A camisa enrolada no pescoço dele era rosa, a mesma cor da camisa que disseram que o suspeito estava usando", contou a amiga.

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) está conduzindo a investigação para determinar a motivação por trás do crime.

*G1

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