Menina de 4 anos é abusada dentro de hospital e morre 3 dias depois
Reproducao / Tv Anhanguera |
O suspeito é um técnico em segurança do trabalho com histórico de abusos anteriores. Emanuelly morreu três dias após o abuso por consequências de apendicite aguda. As informações são da TV Anhanguera.
O principal suspeito trabalhava no hospital e, segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), usava a posição para descobrir informações das famílias das crianças.
O objetivo era encontrar crianças cujos pais não pudessem ficar o tempo inteiro no hospital para, assim, ele ter chance de cometer o crime.
Ele entrava no quarto se passando como cuidador e pedia para ficar sozinho com as crianças. No caso de Emanuelly Vitória, a menina estava com uma tia quando o abusador e mais uma mulher pediram para ela sair, pois dariam banho na criança. Eles saíram depois de duas horas.
"Eles entraram 8h da manhã. Saíram 10h. Demorou muito. À noite, quando foram levar ela para baixo, a assistente social me chamou e me mostrou como estava", disse a tia.
Por ora, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia identificou três vítimas no hospital. O homem preso e suspeito do crime é conhecido da polícia, pois é criminoso sexual e foi investigado anteriormente por abuso de menores.
Quanto à mulher que a família testemunhou ter entrado no quarto junto do abusador, a polícia não informou se está sob investigação. O advogado do suspeito não se pronunciou.
Internação
A menina de quatro anos morreu no Hecad em 9 de maio após três dias de internação por apendicite aguda. A causa provável, segundo a polícia, foi sepse (infecção geral) por apendicite aguda.
O primeiro contato da menina com o Hecad foi no dia 3 de maio. A mãe a levou ao pronto-socorro com dores abdominais, vômitos e diarreia. Ela chegou a ser liberada, mas no dia 5 voltou por uma piora e foi internada na UTI.
Descoberta do abuso da menina
A linha do tempo indica que ela foi abusada na manhã de 6 de maio. As lesões genitais foram descobertas na troca de fraldas da menina cerca de 24 depois da internação. O fato foi marcado no prontuário e a mãe autorizou realização de exames para constatar abuso (dia 7).
As informações do Instituto Médico Legal (IML) indicaram abuso sexual e o suspeito pelo crime foi preso no dia 8. Após a morte de Emanuelly, no dia 9, foram feitos exames e o laudo cadavérico confirmou presença de lesões genitais.
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