Amazonense encontrada morta em SP foi arremessada ainda viva em represa, aponta laudo
Foto: reprodução |
O corpo de Clísia foi achado, no dia 30 de outubro, dentro de uma represa no Rio Jaguari, no município de Piracaia. A mulher era natural de Manacapuru, que fica na Região Metropolitana de Manaus, e havia ido para o interior paulista para morar com o namorado.
A Superintendência da Polícia Técnico Científica de São Paulo realizou uma perícia no imóvel onde o casal vivia. No local, foi constatada a presença de sangue humano, que aparentemente havia sido lavado.
A investigação também revelou, por meio das câmeras de monitoramento de Extrema, o trajeto percorrido por Edson em seu veículo, levando Clísia da residência até a represa onde o corpo foi encontrado.
O laudo do corpo de delito constatou ainda que Clísia Lima sofreu múltiplos ferimentos em diversas partes do corpo, e que foi arremessada na represa com as mãos e pés amarrados. O laudo também apontou que a mulher foi arremessada na água ainda com vida, caindo em decúbito ventral (de bruços).
O crime
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o corpo de Clísia foi encontrado por policiais militares próximo a uma ponte de 20 metros de altura.
À Rede Amazônica, o delegado Sandro Montanari, da Seccional de Bragança Paulista, disse que após a Polícia Militar de São Paulo encontrar o corpo, as equipes entraram em contato com a família da jovem, que também apontou o companheiro dela como um possível suspeito do crime.
"Tivemos informações de que ela poderia ser do Amazonas e estaria aqui há cerca de um mês com o marido. Apuramos que ele havia recebido um convite para trabalhar em uma cidade próxima à Bragança [Paulista], na divisa com Minas Gerais. Entrei em contato com a família e eles me passaram as características físicas dela, que coincidiram", explicou o delegado.
*Com informações do G1
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