Bolsonaro volta a alegar perseguição e diz que inquérito da PF é “historinha”
Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República (Foto: Reprodução/redes sociais) |
A PF indiciou Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O ex-presidente alega “perseguição”.
“Não acredito nessa historinha de golpe. Ninguém viu, sequer, um soldado na rua, ninguém sendo preso, nada. Obviamente, o Alexandre de Moraes [ministro do Supremo Tribunal Federal] inventando narrativas, com sua Polícia Federal bastante criativa”, disse Bolsonaro em conversa com apoiadores, em Alagoas.
O aparelho está em posse da Polícia Federal (PF) desde fevereiro, quando o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, de Osasco (SP), foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis
O ex-presidente também afirmou que há “estardalhaços” sobre as informações já identificadas pelo inquirido. “Vai plantar batata. Pelo amor de Deus, deixa de querer perseguir as pessoas por interesse pessoal”, disse.
A investigação foi iniciada no ano passado e concluída dois dias após a PF prender quatro militares e um policial federal acusados de tentar assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
ESTADÃO CONTEÚDO
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