Empresário morto em aeroporto foi exposto em vídeo gravado por prostituta; assista
Foto: reprodução |
A As imagens teriam sido gravadas, em 2023, quando o empresário já havia ganhando a liberdade após ser preso pelo suposto envolvimento no homicídio de Cara Preta. Na ocasião, Gritzbach usava tornozeleira eletrônica. A suposta prostituta registrou as imagens após se sentir ameaçada. O vídeo flagra o momento em que o empresário está dentro do banheiro. “Para a sua imagem é lindo você estar na minha casa. Quem te mandou aqui? O cafetão, quanto que cobrou? Tá muito barato, hein?”, ironiza o delator.
Em resposta, a garota de programa pergunta: “O que você tem contra as prostitutas? Por que você está citando o nome delas e rindo dessa forma? O que você é? Você é um lixo! Você vai ser processado”, disparou a mulher durante a discussão.
Veja discussão entre o empresário morto pelo PCC e a garota de programa:
Ameaça de agressão
Ainda durante o vídeo, a mulher que faz a filmagem ataca o empresário relembrado sobre a apuração de dois homicídios dos quais ele estaria envolvido. “Dois homicídios, lavagem de dinheiro. E as prostitutas vêm aqui e têm uma tornozeleira na perna dele. O que ele faz aqui? Ele agride mulheres”, denuncia a mulher.
Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC. Além de Cara Preta, o outro facionado executado foi Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas com os narcotraficantes.
O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado em 16 de janeiro do ano seguinte. Gritzbach ficou preso até 7 de junho do ano passado, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.
Delação
Após sua soltura, ele negociou e fechou acordo de delação premiada com o MPSP. Isso, segundo o advogado Ivelton Salotto, “potencializou a morte” do empresário.
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