Juiz aponta réu indefeso e nega recurso de Caio Claudino no caso Silvanilde

 

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O Juiz Anésio Rocha Pinheiro, da 9ª Vara Criminal de Manaus, negou o recurso de embargos à defesa de Caio Claudino de Souza, acusado de latrocínio contra Silvanilde Ferreira Veiga, crime ocorrido no dia 21 de maio de 2022, em um condomínio na Ponta Negra, em Manaus.

O magistrado alegou que mais de dois anos se passaram desde a denúncia em agosto de 2022, sem uma resposta conclusiva da defesa.

Além disso, o juiz mencionou que não há novos documentos a serem apresentados e que as manobras da defesa têm se tornado protelatórias. Já Sérgio Samarone, advogado de defesa do réu, contestou a posição do juiz, afirmando que as diligências requeridas não foram atendidas adequadamente pelos órgãos responsáveis e que deveria haver sanções direcionadas a eles, não à defesa.

O advogado de Caio Claudino, argumenta que a defesa está agindo dentro do que considera imprescindível para o exercício do direito à ampla defesa. Ele destaca também que uma perícia foi realizada no backup do icloud da vítima, e que esse detalhe trouxe informações contraditórias à investigação inicial.

O juiz reafirmou a necessidade da resposta à acusação para evitar que o réu se torne indefeso, destacando as implicações legais dessa inércia.

Sendo assim, o magistrado manteve a decisão anterior que condiciona ao advogado o oferecimento da resposta à acusação para que o processo siga, e afirmou que o não cumprimento torna o réu indefeso, obrigando o prosseguimento da ação com a nomeação de outro defensor.