Torcedor que comprou cabeça de porco se apresenta à polícia: ‘Provocação é sadia’
Foto: ALEX MIRANDA/ATO PRESS / Estadão |
Em conversa com jornalistas em frente ao Drade, o corintiano definiu o ato como uma provocação ao rival, sem qualquer intuito de provocar violência. Ele ainda afirmou que não arremessou a cabeça de porco para o gramado da Neo Química Arena.
“O futebol raiz ainda vive, só quis fazer uma brincadeira. Em momento algum quis confrontar alguém. Em momento algum joguei. Eu tinha bebido quando arremessei a cabeça no setor sul, não tinha nada combinado com ninguém. A provocação é sadia, não peguei uma barra de ferro, não peguei nada para agredir alguém. Não dei um soco em ninguém”, falou o torcedor, que estava cobrindo parte do rosto com um capuz.
Cicatriz disse que não se arrepende de ter comprado a cabeça do porco, mas que não faria novamente o ato de jogá-la para dentro do setor sul do estádio: “Eu compraria a cabeça de novo, tiraria a foto, mas o ato de arremessar ela para ter acontecido tudo que aconteceu, não”.
Ao reforçar o lado provocativo da atitude, o corintiano afirmou ser contrário à violência e, inclusive, revelou já ter pedido um irmão em briga envolvendo torcidas organizadas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que "as investigações sobre o caso e suas circunstâncias prosseguem pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva".
Outros dois torcedores foram levados à delegacia na noite de segunda-feira, 4, por arremessarem a cabeça do animal no gramado. Eles foram autuados por provocação de tumulto e encaminhados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), onde foi registrado um Termo Circunstanciado.
Fonte: Redação Terra
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