Mãe e irmão de Djidja Cardoso são condenados a mais de 10 anos de prisão - Mix de Notícias

Últimas do Mix

Mãe e irmão de Djidja Cardoso são condenados a mais de 10 anos de prisão

 

(Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
A Justiça do Amazonas condenou nesta terça-feira (17) Ademar e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, além de outras cinco pessoas, por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Djidja foi encontrada morta no final de maio em Manaus. O laudo oficial da causa da morte ainda não foi divulgado pelas autoridades.

De acordo com a investigação da polícia, a família de Djidja fundou o grupo religioso "Pai, Mãe, Vida", que promovia o uso indiscriminado da droga sintética, conhecida por causar alucinações e dependência. Além da mãe e do irmão de Djidja, estão presos um coach, o proprietário e o sócio de uma clínica veterinária suspeita de fornecer a substância ao grupo.

Em junho, o Ministério Público, representado pelo promotor André Virgílio Betola Seffair, denunciou o grupo por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Na denúncia, Seffair afirmou que Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, estava no núcleo central do esquema de tráfico de entorpecentes.

Nesta terça-feira, seis meses após o oferecimento da denúncia pelo MP, o juiz Celso de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Amazonas (VDTD) condenou a mãe e o irmão de Djidja, além do ex-namorado da vítima, Bruno Roberto, dois comerciantes suspeitos de fornecerem cetamina, um coach que se passava por personal da família de Djidja e uma gerente da rede de salões de beleza da ex-sinhazinha.

"A versão trazida pelos réus em Juízo, onde busca se eximir da responsabilidade penal pelo tráfico da substância entorpecente, encontra-se em total divergência com aprova testemunhal coletada, tornando-se ato isolado e desprovido de qualquer fundamento, razão pela qual não deve ser valorada na forma alegada, por não encontrar qualquer respaldo probatório", explicou o juiz.

Desses, apenas Verônica e Bruno Roberto - que estão em liberdade provisória - poderão recorrer em liberdade. Já os demais, vão cumprir suas penas no regime fechado, conforme a sentença judicial.

O juiz também absolveu por insuficiência de provas os réus Emicley Araujo Freitas Júnior, ex-funcionário da clínica que fornecia a droga, Claudiele Santos da Silva e Marlisson Vasconcelos Dantas, ex-funcionários do salão de beleza da ex-sinhazinha.

A sentença trata exclusivamente dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Quanto aos demais delitos, o juiz mandou que o processo seja desmembrado e os delitos encaminhados para as respectivas varas responsáveis.

O juiz decidiu, ainda, retirar do processo os crimes que não são de competência da vara, apontados pela polícia e ainda sem provas suficientes para uma denúncia. Ele determinou o envio dos documentos à delegacia de origem para que as investigações continuem, com a inclusão de laudos e depoimentos de testemunhas para verificar a relação com os crimes de estupro e aborto mencionados.

*Com informações do G1

Nenhum comentário