Gerson (Flamengo)
"Após o término da partida, expulsei o Sr. Gerson Santos da Silva, camisa nº 08 da equipe do C.R. Flamengo, por trocar empurrões, persistentemente, de maneira provocativa com o Sr. Alexander Nahuel Barboza Ullua, camisa nº 20 da equipe do Saf Botafogo, e assim incitando e inflamando, ainda mais, a confusão generalizada"
Cleiton (Flamengo)
"Após o término da partida, expulsei o Sr. Cleiton Santana dos Santos, camisa nº 33 da equipe do C.R. Flamengo, por desferir um soco no rosto do Sr. Alexander Nahuel Barboza Ullua, camisa nº 20 da equipe do Saf Botafogo"
Alexander Barbosa (Botafogo)
"Após o término da partida, expulsei o Sr. Alexander Nahuel Barboza Ullua, camisa nº 20 da equipe Saf Botafogo, por iniciar uma confusão generalizada, peitando e praticando atos provocativos contra o Sr. Bruno Henrique Pinto, camisa nº 27 do C.R. Flamengo, e logo em seguida, trocando empurrões de forma acintosa contra o Sr. Gerson Santos da Silva, camisa nº 08 da equipe do C.R. Flamengo"
O árbitro também fez observações adicionais na súmula. Confira:
Tentativa de soco de Barboza em Bruno Henrique:
"Após a aplicação do cartão vermelho ao Sr. Alexander Nahuel Barboza Ullua, camisa nº 20 da equipe SAF Botafogo, conforme registrado no tópico de "Expulsões", o mesmo tentou desferir um soco contra o Sr. Bruno Henrique Pinto, camisa nº 27 da equipe C.R. Flamengo"
Confusão na entrada dos vestiários:
"Encerrada a confusão dentro do campo de jogo, ocorrida após o término da partida, os atletas e a comissão técnica da equipe SAF Botafogo se dirigiram à zona mista, onde permaneceram aguardando os atletas e a comissão técnica da equipe do C.R. Flamengo. Assim que os integrantes da equipe do C.R. Flamengo chegaram à zona mista, iniciou-se uma nova confusão generalizada entre os atletas e a comissão técnica das duas equipes"
"Não foi possível identificar com precisão os fatos ocorridos na zona mista, pois, nesse momento, a equipe de arbitragem permanecia dentro do campo de jogo, seguindo a orientação dos oficiais de segurança. Ressalto que não havia câmeras disponíveis na zona mista para a cabine do VAR"
Delegado também relata confusão
O delegado da partida, Marco Vinicio de Abreu Trindade, também fez um relato do tumulto. No depoimento, ele disse que os jogadores do Botafogo se recusaram a ir para o vestiário com a "intenção de continuar a briga" e que o lateral Alex Telles "liderou a resistência" e ainda o ofendeu.
"Com a confusão dentro do campo encerrada e os jogadores separados da seguinte forma — os atletas da Saf Botafogo dirigiram-se ao túnel que dá acesso à zona mista e aos vestiários, enquanto os do C.R. Flamengo permaneceram no gramado —, os jogadores da Saf Botafogo se recusaram a ir para o vestiário e demonstraram a intenção de continuar a briga. O jogador da Saf Botafogo, Sr. Alex Nicolao Telles, liderou a resistência, afirmando para seus companheiros: “Vamos ficar aqui. Vamos esperar eles.” Esse jogador estava muito transtornado, e tentei convencê-lo a seguir para o vestiário e chamar seus companheiros, mas não obtive sucesso. O Sr. Alex Nicolao Telles disse para mim: “Não vamos sair daqui, vamos esperar eles. Vai se f*der, você não viu o que o jogador deles fez? Aí você não faz nada.'"
A origem da confusão
Tudo começou logo depois do apito final, em discussão envolvendo o atacante Bruno Henrique e o zagueiro Alexander Barboza. Pouco demorou para mais atletas se aproximarem e a confusão aumentar.
O empurra-empurra continuou no túnel que dá acesso aos vestiários. Seguranças, membros da comissão técnica e até policiais militares tiveram que intervir para conter o tumulto. Fora do estádio, mais confusão. Perto da estação de metrô do Maracanã, torcedores e PMs entraram em confronto, com direito a bombas, fogos de artifício e tiros de bala de borracha.
Léo Ortiz, autor do único gol da partida, falou sobre a briga que marcou o fim do segundo capítulo entre os rivais cariocas. O zagueiro disse não ter visto boa parte dela, pois estava com câimbras. No entanto, ele reclamou da postura de Barboza durante os confrontos, mesmo sem citar o nome do argentino.
— Todo jogo é o mesmo cara que desde o início começa: pega fora da bola toda vez, arruma confusão dentro do próprio jogo, dá empurrão, dá soco depois da bola sair, e nunca é punido assim, ou é punido sempre depois dos 30, 40 minutos. Então acho que para bom entendedor, basta isso que eu falei já — disse Ortiz.
*Extra
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