Pioneira no Brasil, UEA inicia atividades de Programa de Residência em Saúde Indígena
O coordenador do programa, Prof. Dr. Altair Farias Seabra, destacou a implementação como um marco para as residências multiprofissionais. “É importante surgir da Amazônia essa primeira residência, porque é aqui que está concentrada a maioria da população indígena brasileira. Historicamente, o norte do Brasil sempre foi escasso de profissionais com qualificação para atuar em contexto intercultural. É justo e necessário ter uma residência em saúde indígena no Amazonas e ela acontecer na UEA, uma universidade plural, tanto do ponto de vista dos seus alunos e do acesso ao ensino superior.”
Dentre os 10 profissionais nas áreas de Enfermagem, Psicologia, Nutrição, Odontologia, Serviço Social e Farmácia, estão três residentes indígenas. “É um desafio muito grande para os profissionais, pois não temos essa experiência com a saúde indígena por ser uma realidade totalmente diferente. Com a residência, isso vai ser um aprendizado, uma preparação para lidar com esses obstáculos. Todos nós estamos muito felizes com essa conquista para a nossa comunidade, para UEA, e pretendemos fazer valer esse investimento”, enfatizou a egressa de Odontologia Thaís Carvalho, da etnia Arapaso.
O PRSMI é realizado e apoiado por: Universidade do Estado do Amazonas, Distrito Sanitário Especial Indígena Manaus (Dsei), Comissão de Residência Multiprofissional (Coremu/UEA), Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Secretária de Saúde Indígena (Sesai), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Secretaria de Estado da Saúde do (SES).
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