Acusado de agredir Paulo Onça permanece preso e passará por audiência nesta sexta-feira
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Foto: reprodução |
O caso ganhou repercussão ainda maior após a morte do artista, que ocorreu na última segunda-feira (26), após mais de cinco meses de internação em estado grave. Paulo Onça, de 63 anos, foi violentamente agredido na madrugada do dia 5 de dezembro de 2024, logo após colidir com o carro de Adeilson Duque na rua Major Gabriel, na zona sul da capital amazonense.
Câmeras de segurança registraram o momento do acidente: o carro conduzido por Paulo avança o sinal vermelho antes de atingir o veículo do acusado. Nas imagens, é possível ver o momento em que Adeilson desce do carro e ataca o sambista com extrema violência, deixando-o desacordado.
Desde então, Paulo Onça passou por múltiplas cirurgias, mas seu estado de saúde permaneceu crítico até o falecimento. Inicialmente, o caso era investigado como tentativa de homicídio qualificado, mas, com a morte do músico, o Ministério Público deverá solicitar a reclassificação do crime para homicídio qualificado, conforme explicou o advogado da vítima, Ezequiel Leandro.
“Infelizmente, o Paulo não resistiu à brutalidade daquela agressão. As imagens mostram claramente a intenção de matar”, afirmou o advogado.
Ele também ressaltou que a manutenção da prisão preventiva foi fundamental: “A Justiça entendeu que ele representa um risco à sociedade. Não nos sentiríamos seguros com ele em liberdade.”
A família, amigos e admiradores de Paulo Onça esperam que o caso tenha um desfecho justo e que a morte do sambista não fique impune.
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