“Tu tá no meu país!”: Chinês se recusa a vender produto e cliente se revolta em loja no Centro de Manaus; assista - Mix de Notícias

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“Tu tá no meu país!”: Chinês se recusa a vender produto e cliente se revolta em loja no Centro de Manaus; assista

Foto: reprodução 
Um vídeo gravado dentro de uma loja no centro de Manaus está viralizando nas redes sociais e gerando debate intenso. Nas imagens, um cliente aparece visivelmente irritado ao tentar comprar um produto, enquanto o vendedor — de origem chinesa — se recusa a efetuar a venda, respondendo apenas com um insistente “não”.

Incomodado com a postura, o cliente dispara: “Tu vai ter que me vender. Tu tá no meu país, tem que seguir a legislação do meu país.” O embate gerou uma série de reações nas redes sociais, dividindo opiniões sobre o comportamento de vendedores estrangeiros no Brasil, especialmente no comércio popular da capital amazonense.

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Atendimento criticado e debate acalorado

Internautas que apoiaram o cliente afirmam que há casos frequentes de grosseria, dificuldade de comunicação e descumprimento de normas básicas por parte de alguns comerciantes estrangeiros. Muitos argumentam que vendedores chineses estariam “dominando” o comércio local e impondo seus próprios métodos, em desacordo com a cultura brasileira de atendimento.

Por outro lado, diversas pessoas também criticaram a atitude do consumidor, apontando xenofobia e falta de empatia com quem vive e trabalha em outro país, muitas vezes enfrentando barreiras culturais e de idioma.

Presença crescente no comércio e exigência legal

Com a expansão do comércio asiático em Manaus e outras capitais, a presença de lojistas chineses se tornou cada vez mais comum, principalmente em lojas de eletrônicos, utilidades e variedades. A legislação brasileira, no entanto, é clara: todo comerciante — seja brasileiro ou estrangeiro — deve seguir o Código de Defesa do Consumidor.

Em nota, o Procon-AM destacou que se o consumidor se sentir lesado, deve formalizar uma denúncia. “Todo fornecedor que atue em território nacional está sujeito à legislação brasileira e às obrigações previstas no CDC”, informou o órgão.


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