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Corpo de brasileira é resgatado após cinco dias desaparecida em trilha no Monte Rinjani, na Indonésia


A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que estava desaparecida desde o último sábado (21/6) após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, teve seu corpo resgatado nesta quarta-feira (25/6). A operação foi conduzida por equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) em parceria com o grupo de Busca e Salvamento (SAR), com apoio de voluntários.

Juliana fazia um mochilão pela Ásia e realizava a trilha ao lado de outros turistas, sob o acompanhamento de uma empresa local. Segundo relatos, ela escorregou e caiu em uma vala durante o trajeto. Após o acidente, a jovem ficou isolada a aproximadamente 300 metros de distância do restante do grupo.

As equipes iniciaram as buscas no mesmo dia, mas enfrentaram dificuldades devido ao terreno acidentado e ao mau tempo. As operações foram suspensas temporariamente na segunda-feira (23/6), sendo retomadas na terça, quando a família confirmou que Juliana havia sido encontrada sem vida.

Um socorrista voluntário localizou o corpo a cerca de 600 metros de profundidade, contrariando a estimativa inicial de que ela estivesse a 950 metros abaixo da trilha. As condições climáticas impediram o uso de helicópteros, obrigando a equipe a realizar o resgate por meio de cordas e técnicas de alpinismo.

O momento da remoção foi transmitido ao vivo por um dos socorristas, Agam Ranjani, que destacou o empenho da equipe em concluir a missão com segurança.

Juliana era natural de Niterói (RJ), formada em Publicidade e viajava sozinha pela Ásia desde fevereiro. O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e atrai centenas de aventureiros todos os anos, mas exige preparo físico, orientação profissional e cuidado redobrado devido à dificuldade das trilhas.


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