Brutalidade e silêncio: o que se sabe até agora sobre a morte do psicólogo Manoel Guedes
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Foto: divulgação |
Dois homens foram presos suspeitos de envolvimento no homicídio: Adenilson Medeiros, de 18 anos, conhecido como “Bisteca”, e outro homem identificado apenas pelo apelido de “Loirinho”. Apesar das prisões, ambos negam participação direta no assassinato. Segundo relatos da família, Adenilson teria indicado à polícia o local onde o corpo estava, o que levantou suspeitas de envolvimento.
“Ele apontou o local e ficou por lá o tempo todo, junto com o outro rapaz. Dizem que não têm culpa, mas um joga a responsabilidade no outro”, relatou Catarine Silva, irmã da vítima.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Manoel foi morto por estrangulamento, precedido de agressão física severa. Os pertences da vítima foram levados, incluindo celular, tênis e carteira, o que reforça a linha de investigação de latrocínio — roubo seguido de morte.
Populares chegaram a capturar e agredir Adenilson antes da chegada da polícia, o que evidencia a revolta popular diante da brutalidade do crime. Os suspeitos foram presos em pontos distintos do Centro de Manaus, nas redondezas onde a vítima foi vista pela última vez em imagens de câmeras de segurança, andando assustado.
A polícia ainda não descarta a participação de outros envolvidos, e novas diligências seguem sendo realizadas. A DEHS aguarda resultados complementares de perícia e análise de imagens para traçar com mais clareza a cronologia dos fatos.
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