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“Sou mulher, sou indígena”: artista trans se pronuncia após repercussão de denúncia em academia de Manaus

Foto: reprodução 
A artista e ativista indígena Maria do Rio Negro Kaxinawa, mulher trans, denunciou nas redes sociais um episódio de transfobia e racismo que, segundo ela, ocorreu na noite de quinta-feira (3), dentro da academia Live Fitness, localizada na avenida das Torres, zona centro-sul de Manaus.

Em vídeo publicado no Instagram, Maria relatou que foi impedida de utilizar o banheiro feminino por frequentadoras do local, que alegaram desconforto com sua presença. Ela também foi acusada de estar filmando outras pessoas no ambiente, o que negou categoricamente. “Não filmei ninguém. Isso é mentira. O que aconteceu comigo foi transfobia, racismo e uma violência contra minha existência”, declarou.

A denúncia teve grande repercussão nas redes sociais e reacendeu o debate sobre o respeito à identidade de pessoas trans em espaços coletivos, como academias, comércios e instituições privadas de uso público.

Após a repercussão, Maria voltou a se pronunciar e reforçou sua posição. “Não vou me calar. O que aconteceu comigo acontece com muitas pessoas trans todos os dias, mas a gente não vai mais aceitar. Sou mulher, sou indígena, sou artista. Tenho o direito de existir e ocupar os mesmos espaços que qualquer pessoa”, afirmou.

Até o momento, a academia Live Fitness não emitiu nota oficial sobre o caso. Organizações de direitos humanos e coletivos LGBTQIAPN+ se mobilizam nas redes em apoio à artista e cobram providências.


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