Contratado como opção a Arrascaeta no Flamengo, Carrascal descarta concorrência com uruguaio: 'Jogador diferente'
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Carrascal é apresentado ao lado do diretor José Boto com a camisa 15 do Flamengo — Foto: Reprodução/Flamengo TV |
Jorge Carrascal chega com um rótulo pesado de se carregar: o de substituto de Arrascaeta. O colombiano é a aposta do clube num armador de jogadas que possa revezar com o uruguaio, dono da posição desde 2019, mas que dá sinais de estar sobrecarregado fisicamente. Apresentado nesta segunda com a camisa 15, o novo reforço buscou logo descartar qualquer competição com o titular.
- Não tem a ver com competição, que serei seu substituto, que não serei seu substituto. Eu vim ao Flamengo com um propósito de trabalhar, de competir, de tratar de conseguir o melhor para o clube, os objetivos claros que ele tem a curto prazo nesta temporada. É poder somar em campo. Vai depender do treinador quem joga ou não, mas a ideia é que não há competição. Que cada um contribua pondo seu grão de areia para que o clube ganhe muitos titulos e todos sejam felizes - comentou Carrascal, que tratou de encher o camisa 10 de elogios:
- Arrascaeta tem um jogo diferenciado. É um grande jogador. Há muitos anos sabemos quem é o Arrascaeta, pelas suas condições. É um jogador diferente.
Vindo de férias, Carrascal não joga uma partida oficial desde 24 de maio, quando se despediu do Dynamo de Moscou. Mas vinha mantendo a forma física neste período. Desconfortável por ser visto como concorrente de Arrascaeta, ele se colocou a disposição de Filipe Luís para atuar em outras posições.
- Gosto muito de me mover por todos os lados do campo, trato de fazer funcionar o que treinador me pedir. No meio, por fora, como oito. Posição não é problema. Traterei de fazer o melhor.
A negociação por Carrascal foi arrastada. As primeiras conversas surgiram em junho, mas o acerto definitivo só veio na última semana. O jogador admitiu ter ficado ansioso e aproveitou o tempo para conversar com outros colegas que já atuaram no futebol brasileiro. Entre eles, John Arias, ídolo no Fluminense.
- Estive falando com vários companheiros, não só com (Richard Ríos). Estive falando com o Berrío, com John Arias, que saiu agora e estava no Fluminense, com o Borré, um grande amigo meu e com quem joguei no River (Plate). Estavam todos com muita expectativa, felizes com a minha chegada. Eles me falaram um pouco do nível do futebol brasileiro. E pelo que me desenharam, é um futebol muito competitivo, mais ou menos com as minhas características, o que me deixou um pouco tranquilo.
*Extra
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