“Xuruca do Japiim”, líder de facção em Manaus, é executado a tiros em Florianópolis enquanto carregava bebê no colo
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Foto: reprodução |
Alexandre Araújo Brandão, de 33 anos, conhecido como “Xuruca do Japiim” e apontado pelas autoridades como um dos principais líderes do Comando Vermelho (CV) em Manaus, foi executado a tiros na noite de quinta-feira (10), em Florianópolis (SC). O crime aconteceu no bairro Campeche, na região sul da capital catarinense, enquanto ele carregava uma criança de 1 ano e 8 meses no colo.
De acordo com informações da Polícia Militar, o atirador teria se passado por morador de uma vila de apartamentos. Ao se aproximar de Alexandre, o suspeito sacou uma arma e efetuou diversos disparos.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que “Xuruca” tenta fugir com a criança nos braços, mas acaba sendo alcançado e baleado novamente.
A criança também foi atingida pelos disparos e levada a um hospital da região. O estado de saúde dela ainda não foi divulgado oficialmente.
Após o crime, o autor dos disparos fugiu em um carro, que foi localizado horas depois no bairro Agronômica. O veículo foi recolhido para perícia pela Polícia Científica de Santa Catarina.
Relembre: atentado em Manaus
Em julho de 2025, Alexandre já havia sido alvo de um atentado em Manaus, no bairro Japiim, zona sul da cidade. Na ocasião, ele estava em uma Land Rover Discovery avaliada em cerca de R$ 500 mil, quando foi surpreendido por criminosos em um Fiat Argo branco com seis ocupantes.
Mesmo ferido nas pernas, “Xuruca” conseguiu sair do carro e revidar os tiros.
Histórico criminal
Em 2024, Alexandre foi preso em flagrante em Florianópolis, onde mantinha residência no bairro Campeche. Segundo a Polícia Federal, ele integrava o alto escalão do Comando Vermelho, sendo um dos líderes do chamado “Conselho Permanente”, grupo responsável por decisões estratégicas da facção no Amazonas e com conexões no Rio de Janeiro.
As investigações apontam seu envolvimento em tráfico de drogas, tráfico de armas, homicídios e lavagem de dinheiro.
Ao todo, “Xuruca do Japiim” respondia a mais de 12 processos criminais, incluindo violência doméstica e assassinato.
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