Pais denunciam erro médico após morte de criança de 6 anos em hospital particular de Manaus
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| Foto: divulgação |
Segundo a mãe, Bruno Freitas, Benício foi levado ao hospital com tosse seca e suspeita de laringite, um quadro considerado simples e comum em crianças. Ela contou que o filho foi atendido por uma médica, que prescreveu lavagem nasal, soro, xarope e três doses de adrenalina, aplicadas diretamente na veia, em quantidade de 3 ml a cada 30 minutos.
A família afirmou que estranhou a prescrição e chegou a questionar uma técnica de enfermagem sobre a forma de aplicação do medicamento.
“Meu filho nunca tinha tomado adrenalina pela veia, só por nebulização. Nós perguntamos, e a técnica disse que também nunca tinha aplicado por via intravenosa. Falou que estava na prescrição e que ela ia fazer”, relatou a mãe, visivelmente abalada.
De acordo com os pais, logo após a administração das doses, o estado de Benício piorou rapidamente. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu, vindo a óbito ainda na unidade hospitalar.
A família acusa o hospital de erro médico e cobra uma investigação rigorosa. O caso foi registrado e é acompanhado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). A Polícia Civil informou que está ouvindo testemunhas e aguarda laudos periciais.
O Hospital Santa Júlia ainda não se manifestou publicamente sobre o ocorrido.
A morte de Benício gerou forte comoção nas redes sociais e reacendeu debates sobre protocolos médicos e segurança na administração de medicamentos em crianças. A família afirma que buscará justiça para esclarecer as circunstâncias que levaram à tragédia.

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