Projeto de extensão da UEA estimula qualidade de vida e integração com realização de torneio de karatê, em Manaus

Fotos: Estúdio Dammon

O projeto de extensão “Karatê para a vida: Educação, competição e instrução”, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), tem promovido qualidade de vida à comunidade acadêmica da universidade, por meio da prática do karatê. Sob a coordenação do Prof. Dr. Alessandro Michiles, sensei 4º Dan de karatê, em conjunto com a Associação Amazonas de Karate-do (Aaka-Do), representante da escola de Karatê Seido, o projeto realizou, no dia 25 de outubro, o “IV Torneio Interno de Kata, Kumite e Integração” no Ginásio Poliesportivo do Centro Estadual de Convivência da Família Magdalena Arce Daou, localizado no bairro de Santo Antônio.

Realizado há 10 anos, o projeto atende alunos, servidores e professores da UEA, além de amigos e familiares indicados por eles. Funciona aos sábados, das 16h às 18h, no auditório da Escola Normal Superior (ENS), e busca melhorar a saúde e a vida de cada indivíduo participante do projeto. Segundo o professor Alessandro, o treinamento de karatê contribui para o desenvolvimento progressivo da coordenação, força, flexibilidade, capacidade aeróbica e do equilíbrio, porém não resume-se apenas aos treinos físicos.

“O treinamento regular possibilita, à vida diária do praticante, bem-estar físico e mental, automotivação, autocontrole, disciplina, respeito às leis e regras e boa educação. Dessa forma, além do treinamento físico, palestras formadoras fazem parte do trabalho educativo. Adicionalmente, a atenção e o diálogo, trabalhados ao longo dos treinos, são categorias sociais importantes para o desenvolvimento dos jovens, com resultados muito favoráveis. A participação de diversos amigos e familiares nos treinamentos tem sido um fator importante para a continuidade das atividades e do aproveitamento geral”, reforçou Alessandro Michiles.

Durante a competição, que ocorreu no último sábado do mês de outubro, 21 participantes disputaram as seguintes modalidades: kata individual; kata por equipe; kumite individual. Houve disputas no masculino e no feminino, nas categorias Sênior (18 a 31 anos), Master A/B (32 a 39 anos), Master C/D/E (40 a 49 anos) e Master F/G (50 anos ou mais), com divisões branca, azul/amarela, verde/marrom e preta. Kata é o nome que se dá às sequências de técnicas coreografadas, que são realizadas em um combate imaginário e são tradicionais no karatê. Já o kumite é a luta entre dois adversários.

Com o projeto, o docente Alessandro Michiles possui a expectativa de inserir a UEA circuito regional de competições de karatê. “Além disso, espera-se ampliar o número de instrutores faixas pretas formados pelo projeto, com vistas a contribuições em outros projetos de cunho social, acadêmico e esportivo, seja na própria UEA ou em outras instituições públicas de ensino e integração social, uma vez que o projeto conta com participantes da Ufam, do Ifam, da Seduc e do Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou”, disse.

Parceria

O “Karatê para a vida: Educação, competição e instrução” conta com a parceria da Associação Amazonas de Karate-do (Aaka-Do), que centraliza ações em conjunto com outros projetos em funcionamento na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), no Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou e no polo de Manacapuru da Universidade Aberta do Brasil (UAB).