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Ex-aluno de Medicina expulso da UEA é acusado de agredir mulher em SPA de Manaus

Foto: reprodução 
Rosicleide Rodrigues denunciou, por meio de vídeos nas redes sociais, ter sido agredida física e verbalmente por um  funcionário enquanto acompanhava a própria mãe, Rosalba Rodrigues, de 65 anos, no último sábado (27) dentro do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Alvorada, na zona centro-oeste de Manaus. O homem flagrado agredindo a mulher se trata de Adriel Martins das Neves, expulso do curso de Medicina da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em 2021.

Segundo o relato de Rosicleide, a mãe apresentava pressão arterial alterada e, mesmo classificada como caso de emergência, aguardava atendimento enquanto o quadro clínico piorava, evoluindo para tremores e palidez extrema.

Ao questionar o médico plantonista, identificado como “Dr. Asaf”, a acompanhante afirma ter recebido uma resposta de descaso.

“Se ela infartar, eu irei assumir”, disse o médico.

Ao começar a filmar a situação para documentar a negligência, um segundo profissional identificado como auxiliar de cirurgia interveio e quebrou o celular da mulher.

“Ele ameaçou dizendo que, se eu continuasse a filmar, jogaria meu celular na parede. Ele realmente jogou meu celular no chão e me agrediu com um murro no pescoço”, relatou a vítima.

O agressor foi identificado como Adriel Martins das Neves e possui um histórico problemático. Documentos e relatos apontam que em 2021, ele foi desligado do curso de Medicina da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) por atos contra a dignidade da vida universitária.

Consultas ao portal Jusbrasil revelam que ele responde a um processo ativo movido pelo Estado do Amazonas pelo crime de estupro.

Em nota oficial, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) manifestou repúdio “veementemente a qualquer ato de violência”. A pasta informou que, notificou formalmente a empresa terceirizada responsável pelo funcionário, instaurou procedimentos administrativos para apuração rigorosa e encaminhou medidas judiciais para a responsabilização dos envolvidos.

A secretaria reiterou que não compactua com condutas que violem a ética profissional e a dignidade humana.


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