Executor implacável: Preso “Jogador”, atirador de facção que matou homem na frente da família
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| Foto: divulgação |
O delegado Ricardo Cunha detalhou que Ronaldo Davi foi o responsável direto pela execução realizada em frente a um shopping, no momento em que Júlio César estava acompanhado das duas filhas menores, da ex-companheira e da atual esposa, Jéssica da Silva, 31, que já havia sido presa na fase anterior da operação por repassar informações privilegiadas ao grupo criminoso.
Peça-chave da facção
Investigadores descrevem “Jogador” como um jovem já integrado ao esquema armado de uma facção criminosa. Ele exercia a função de executor, escolhido por sua precisão, frieza e capacidade de agir sem se expor. Essas características teriam sido decisivas para que ele fosse acionado especificamente para eliminar Júlio César.
Além dele, o grupo contava com apoio logístico de comparsas responsáveis por monitoramento e fuga. Dois desses envolvidos — Eduardo Fernandes Torres, 25, e Matheus Marreiros de Lima, 28 — já haviam sido identificados anteriormente por meio do Sistema Paredão, que rastreou os veículos usados na ação criminosa.
Motivação e dinâmica da execução
Segundo a DEHS, Júlio César havia sido expulso de uma organização criminosa e estava “jurado de morte”. Ele se escondia no município de Manaquiri para escapar da sentença, mas retornou a Manaus para visitar familiares. Foi nesse momento que acabou localizado pelos criminosos.
No dia do ataque, a vítima era seguida por dois carros. Em um deles estava o atirador, esperando o instante exato para agir. A execução aconteceu de forma rápida, precisa e sem chance de reação, diante de seus familiares.
Captura
O mandado de prisão preventiva contra “Jogador” foi cumprido na noite de terça-feira (2), em uma residência na Colônia Oliveira Machado, zona sul da capital. Ele responderá por homicídio qualificado e associação criminosa, permanecendo à disposição da Justiça.

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