Justiça nega novamente prisão de médica e técnica investigadas pela morte de Benício
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| Foto: reprodução |
O novo requerimento de prisão foi protocolado no domingo (21) pelo delegado Marcelo Martins, responsável pelo inquérito. A decisão contrária às prisões foi assinada pelo juiz plantonista Luiz Carlos Valoá.
Na avaliação do magistrado, as medidas cautelares já determinadas são suficientes para assegurar a ordem pública e o andamento das investigações. Entre as determinações estão a suspensão do exercício profissional da médica e da técnica de enfermagem.
A morte de Benício completa um mês nesta terça-feira (23). O menino faria sete anos na próxima quinta-feira (25).
O caso
Benício Xavier faleceu na madrugada do dia 23 de novembro, após a administração intravenosa de adrenalina. De acordo com familiares, a morte teria sido causada por uma sucessão de falhas no atendimento médico.
Recentemente, a Justiça anulou o habeas corpus que havia sido concedido à médica Juliana Brasil Santos, estabelecendo que o pedido de liberdade deveria ser analisado por um juiz de primeira instância.
Durante as investigações, Juliana reconheceu o erro na prescrição do medicamento em documentos e em mensagens trocadas com outro profissional de saúde. A defesa, no entanto, sustenta que a admissão ocorreu em um momento de forte abalo emocional. Raíza Bentes Paiva, responsável pela aplicação da medicação, também responde à investigação.
Segundo o delegado Marcelo Martins, o inquérito apura quatro pontos principais: a conduta da médica, a atuação da técnica de enfermagem, possíveis falhas estruturais do hospital e a hipótese de erro durante o procedimento de intubação.

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