Senadores Renan e Jorginho batem boca na CPI: "ladrão, picareta"; veja vídeo
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Renan, que é relator da CPI, fez um comentário sobre a percepção de que o governo Bolsonaro seria “corrupto” devido às negativas de Danilo Trento, diretor institucional da Precisa Medicamentos em fornecer detalhes sobre os questionamentos feitos sobre a empresa intermediária no contrato das doses da Covaxin, alvo de suspeitas de irregularidades e uma das principais linhas de investigação da comissão.
Foi o suficiente para Jorginho elevar o tom de voz, interromper a fala de Calheiros e defender o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afirmando que o mesmo não era o responsável por contratar o que chamou de “picaretas” da Precisa. Calheiros, no entanto, pediu para que ele não o interrompesse. A partir disso, a discussão evoluiu.
Depois de Mello mandar Calheiros “aos quintos” e o senador rebater dizendo para Jorginho ir “[para os quintos] com o presidente e Luciano Hang”, ambos começaram a discutir. “Lave sua boca antes de falar de Luciano Hang”, defendeu Mello.
Calheiros chamou Jorginho Mello de “vagabundo”, enquanto Mello rebateu acusando-o de ser “ladrão”. Senadores tiveram que intervir e a sessão foi momentaneamente pausada.
No começo do depoimento de Trento, os senadores aprovaram novo requerimento de convocação de Hang, empresário dono da Havan, para prestar esclarecimentos sobre denúncias feitas envolvendo a operadora de saúde Prevent Senior.
Na volta da sessão, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), tentou fazer com que os dois se desculpassem, mas isso não ocorreu.
Antes de repassar a palavra para Calheiros, o presidente da comissão pediu para que a briga fosse retirada dos registros oficiais.
“Eu peço que seja retirado dos registros tudo que Jorginho e Renan Falaram. A CPI não é de ninguém. É dos brasileiros. Não é a opinião de A ou B”, disse Aziz, e o depoimento foi retomado.
A CPI questiona Danilo Trento sobre sua atuação na Precisa Medicamentos, empresa na qual exerce cargo de diretor institucional, assim como em outras empresas ligadas a Francisco Maximiano, sócio proprietário da Precisa.
Senadores acusam os dirigentes a criarem mecanismos para que a empresa fosse beneficiada irregularmente tanto no contrato da Covaxin quanto em outras licitações com o Ministério da Saúde.
Veja o momento em que os senadores trocaram xingamentos:
*Com informações da CNN Brasil
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