Novembro Azul: crescimento do câncer de próstata acende alerta para a prevenção
Foto: Divulgação |
Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum, depois do câncer de pele. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. De acordo com o urologista da UroCentro, Flávio Antunes, é importante chamar a atenção dos homens já que o câncer de próstata, nas fases iniciais, não apresenta sintomas.
"O objetivo da campanha Novembro Azul é chamar a atenção dos homens para a prevenção do câncer de próstata, que é uma das doenças mais comum nos homens e o segundo câncer que mais mata. O homem precisa fazer o exame de forma preventiva, mesmo sem apresentar sintomas porque no início da doença fica mais fácil fazer o tratamento. Quando o câncer é tratado desde o início, a chance de cura é muito alta", ressalta o médico.
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"Os sintomas quando aparecem estão em uma fase mais avançada, então não espere aparecer alguma dor para buscar ajuda. Embora comum, por medo ou desconhecimento, muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto. O homem precisa fazer exames periódicos, assim como fazem as mulheres. O que eu percebo é que o homem, na maioria das vezes, quando procura um atendimento preventivo é porque foi incentivado por alguma mulher da família, seja a esposa ou filha. No entanto, essa busca precisa ser algo comum", destaca Flávio Antunes.
Entre os principais sintomas do câncer de próstata estão: dor e ardência ao urinar, o aumento da frequência para urinar, o homem passa a fazer muita força para urinar e o jato da urina fica mais fino. Em situações mais graves há presença de sangue na urina. O especialista destaca que a idade é um fator de risco importante, uma vez que tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Outro fator importante são os fatores genéticos (hereditários), assim como os hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.
"Excesso de gordura corporal aumenta o risco de câncer de próstata avançado. Exposições a produtos cancerígenos comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio, arsênio, produtos de petróleo, motor de escape de veículo, fuligem e outros estão associadas ao câncer de próstata”, diz o urologista.
Uma pesquisa do Inca, os profissionais mais expostos a esse tipo de câncer são os que atuam na fundição de metais ferrosos; tratamento de madeira; indústria de eletrônicos; fabricação de vidro; produção e aplicação de agrotóxicos; produção e aplicação de inseticidas; produção e aplicação de cádmio; produção de baterias e pilhas; produção de materiais a base de PVC; radiologia, mineração, produção de borracha; atividades noturnas e bombeiros.
*Com informações da Assessoria de Imprensa
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