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Homem move ação contra hipermercado Extra por salmão com formol

 

Foto: arquivo pessoal

Em 11 de setembro deste ano, a filha do perito contábil Fernando Soares Salles comprou um quilo de salmão em uma unidade do hipermercado Extra, em Santos, litoral sul de São Paulo. Após estranhar o odor do peixe, ele resolveu submetê-lo a exame toxicológico que comprovou o uso de formol. O caso é analisado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). As informações são do UOL.

Salles informou, em entrevista ao portal, que sua filha queria preparar um jantar para a família, então resolveram ir até o hipermercado Extra.

“Ela viu a embalagem de salmão na gôndola (prateleira) e decidiu que preparar o peixe seria uma boa ideia para a janta. Mas, quando ela chegou em casa e abrimos a embalagem, um cheiro muito forte tomou conta da cozinha. Eu lavei várias vezes o salmão em água corrente e meu genro resolveu experimentar um pedaço para sentir o gosto. Resolvemos não comer. No dia seguinte, ele precisou de atendimento médico.”

O perito contábil informou que a etiqueta do produto indicava que ele tinha sido embalado em 11 de setembro e venceria no dia 13 do mesmo mês, por isso “a minha filha confiou na informação dada pelo hipermercado. Mas fomos enganados de forma criminosa”.

Ao retornar à unidade do Extra, Salles afirmou que foi destratado pelo responsável do local quando informou que havia acontecido. “Tive que chamar a polícia. E insisti para que os policiais fizessem um boletim de ocorrência. O que eles fizeram foi crime contra a saúde pública.”

Para embasar a sua ação no Ministério Público de São Paulo, Fernando encaminhou o peixe para a perita farmacêutica e toxicologista Paula Carpes Victório, que atestou a existência de produto químico.

No documento, Paula informou que o “formol ou formaldeído é uma substância química altamente tóxica para humanos por qualquer via de exposição, seja via oral, respiratória ou transcutânea (contato com a pele)”.

Fernando Salles resolveu mover uma ação contra o hipermercado por danos morais e materiais, solicitando apenas o reembolso de R$ 89,57 que foi gasto com o peixe.

Por meio de nota, o Grupo Pão de Açúcar – responsável pela gestão do Extra – informou que as alegações não têm fundamento, pois o estabelecimento cumpre com as normas e procedimentos relacionados à qualidade e segurança dos alimentos.

A Vigilância Sanitária de Santos comunicou que ainda não foi informada sobre essa ocorrência.





Fonte: ISTOÉ

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