Em um combate sangrento, Amanda Nunes retoma o segundo cinturão. E mostra, de novo, que é a melhor lutadora da história
![]() |
Foto: reprodução |
E retomar o seu cinturão dos pesos-galo do UFC.A baiana queria castigar a norte-americana, descendente de venezuelanos, Julianna Peña, que a havia derrotado de forma humilhante, em 11 de dezembro de 2021.
Amanda conseguiu lembrar ao mundo, em Dallas, nos Estados Unidos, que é a melhor lutadora de MMA de todos os tempos.
Nenhuma mulher havia conseguido vencer a revanche imediata e retomar o título. Mesmo entre os homens, a situação era rara.
Das dez revanches imediatas, só Randy Couture contra Vitor Belfort e Deiveson Figueiredo contra Brandon Moreno.
A brasileira já é dona do cinturão dos penas, retomou o dos galos.
"Honestamente, eu sabia que quando a Leoa não pegasse sua presa na primeira vez, eu pegaria ela na segunda vez. E agora fiz história, sou a campeã dupla de novo!", comemorava diante do extasiado presidente do UFC, Dana White.
Utilizando estratégia, inteligência, força, precisão e coragem, ela fez questão de surrar Peña nos cinco rounds. Usou os 25 minutos para dar uma aula inesquecível.
Primeiro, ao entrar no octógono com a base trocada. Ou seja, em vez de estar com o pé direito para trás, para soltar seus potentes diretos de destra que é, ela tratou de colocar o esquerdo, mudando seu eixo de equilíbrio. A mudança foi absolutamente inesperada e atrapalhou todo o plano de luta de Peña.
Desde o primeiro round, Julianna percebeu que Amanda estava completamente diferente da lutadora apática que enfrentou há sete meses.
Depois de sete anos, a baiana decidiu abandonar, em janeiro, depois da derrota inesperada, a American Top Team, academia que foi fundamental na carreira. E formou a sua.
Ela queria ser o foco principal de mestres da academia para a sua revanche.
![]() |
Foto: reprodução |
![]() |
Foto: reprodução |
A vitória foi por pontos.
De maneira unânime, os jurados fizeram sua obrigação. Deram 50-45, 50-44, 50-43 para a brasileira. Ficou claro que, se quisesse, Amanda teria terminado a luta por nocaute.
Mas ela desejou que durasse os 25 minutos.
Quis castigar Julianna Peña, pela ousadia de ter vencido em dezembro.
Aos 34 anos, ela mostrou ao mundo. Para quem tivesse se esquecido
Nenhuma lutadora na história do MMA foi tão dominante como ela. É a maior de todos os tempos.
Se conseguir manter o foco, apesar de casada e com filha, ela continuará um bom tempo com os cinturões dos pesos pena e galo.
Não há nenhuma mulher entre 61,2 quilos até 65,7 quilos com capacidade de enfrentá-la.
Julianna deixou o octógono derrotada, humilhada.
E tentando esconder a testa que não parava de sangrar.
A Leoa está de volta...
Fonte: R7
Nenhum comentário